sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Culto aos Ancestrais e a Reencarnação no Candomblé



Em nossa postagem anterior, nós falamos um pouco sobre o culto a Ìyàmì, a grande mãe ancestral, hoje por outro lado, vamos discorrer sobre o culto aos ancestrais (Egúngún), por sua vez liderado por homens.

Na religião dos yorùbás, cremos que há vida após a morte e que os mortos podem retornar à terra através do Culto à Egúngún. 


De forma muito resumida, podemos afirmar que há o culto aos ancestrais “Lese Òrìsà” e o culto aos ancestrais “Lese Egúngún”. O primeiro é realizado nos terreiros de Candomblé – no Ilé Ibó Aku (casa de adoração aos ancestrais), em que os Sacerdotes de Òrìsà cultuam os ancestrais do terreiro, sem que exista a manifestação física desse ancestre. Esses ancestrais chamados de Esá são louvados e evocados em rituais como o Ipade e em cerimônias dedicadas à ancestralidade da Casa de Candomblé.

O segundo, por sua vez, ocorre nos chamados Terreiros de Egúngún, em que o Sacerdote do culto a Egúngún (Alapini, Alagbá e Ojé) cultuam além dos ancestrais daquele terreiro e da família, os ancestrais patronos de cidades inteiras, como ocorre, por exemplo, com Baba Ologbojo, patrono da cidade de Ogbojo na África, ainda hoje cultuado nos Terreiros de Egún da Ilha de Itaparica. Além disso, esses Sacerdotes, trazem à terra, esses Egúngún de forma física, ricamente vestidos com roupas coloridas.

Um Itán de Ifá, narra que na cidade de Oyo (África), existia um fazendeiro chamado Alapini. Esse fazendeiro tinha três filhos (Ojewuni, Ojesami e Ojerinlo). Certo dia, Alapini fez uma viagem e recomendou aos filhos que não comessem um tipo especial de inhame, haja vista ele deixar as pessoas com uma sede desmedida. Os filhos ignoraram a advertência e comeram em excesso o aludido inhame. Como já anunciado pelo Alapini, eles tiverem uma sede imensurável e beberam água até a morte. Quando do seu retorno, o Alapini deparou-se com seus filhos mortos e resolveu procurar um Babalawo. Através do jogo de Ifá, o Babalawo disse que no décimo sétimo dia da morte de seus filhos, o Alapini deveria ir até um bosque que havia perto do rio e pegasse um galho de Àtòrì. Nesse bosque ele deveria bater no chão três vezes o Isan (o bastão feito da árvore Àtòrì) e pronunciar certas palavras mágicas e chamar pelos nomes dos filhos "wa de" (venha), na terceira vez os filhos retornariam à terra e assim aconteceu.

Por isso, o sumo sacerdote do culto aos ancestrais é chamado de Alapini, pois o fazendeiro de nome análogo foi o primeiro homem a materializar um ancestral no aye. Diferente do culto a Ìyàmì, no qual, as mulheres são as grandes líderes, no culto à Egúngún, a liderança pertence aos homens. Há uma antiga história de Ifá, que nos explica a razão disso.

À época dos Òrìsàs, os homens eram os líderes de tudo. As mulheres, no entanto, resolveram punir os homens, mas sem nenhum critério ou limite, abusando desta decisão, humilhando-os. Yansan era a líder dessas mulheres revolucionárias que se reuniam em uma floresta. Oya havia domado e treinado um macaco marrom chamado Ijimere, utilizando para isso, um isan (galho da árvore "Àtòrì". Oya vestia o macaco com uma roupa feita de várias tiras de pano coloridas, de modo que ninguém via o macaco sob os panos. Conforme Oya batia o isan no solo, o macaco pulava de uma árvore para outra, movimentando-se de forma alucinante, como fora treinado por Oya. Deste modo, durante à noite, quando os homens por lá passavam, as mulheres que estavam escondidas, faziam o macaco aparecer e eles fugiam totalmente apavorados, pois acreditavam estar vendo um Egúngún. Cansados de tanta humilhação, os homens foram consultar Ifá através de um babaláwo, a fim de descobrir a causa de tamanha injúria. Através do jogo de Ifá, a farsa das mulheres foi desvendada. Ifá recomendou aos homens, alguns sacrifícios, sendo Ògún, o encarregado de reverter o cenário imposto pelas mulheres. Quando Ògún chegou ao local das aparições, vestiu-se com vários panos coloridos, ficando totalmente encoberto, escondendo-se atrás de uma árvore. Quando as mulheres chegaram, ele apareceu subitamente, correndo, berrando e brandindo sua espada pelos ares, todas as mulheres fugiram assustadas, inclusive Oya. A partir desse dia, os homens dominaram as mulheres e as expulsaram para sempre do culto aos ancestrais. No entanto, Oya Igbale, continua sendo a Divindade que os Egúngún respeitam.

Muitos desacreditam da manifestação dos ancestrais e isso aconteceu até mesmo com os Òrìsàs. Outra história de Ifá, narra que após o Alapini ter evocado presencialmente os seus filhos já falecidos, Sàngó mandou lhe chamar, pois não acreditava que os mortos podiam voltar do além.

Como Sàngó era o grande Rei de Oyo, o Alapini foi prontamente ao palácio, quando chegou lá, Sàngó disse que iria prender Alapini, pois ele dizia que tinha o poder de trazer os mortos do além e isso era uma grande mentira e que se ele realmente conseguia fazer isso, que fizesse diante dos olhos de Sàngó. Alapini respondeu que não poderia evocar os ancestrais diante de Sàngó, mas que sim era possível trazer os mortos do além. Sàngó então mandou que construíssem um quarto dentro do palácio e vistoriou toda a edificação, garantindo que não havia ninguém dentro dela. Sàngó pediu para que o Alapini entrasse no quarto e que se ele tinha realmente esse poder, ele evocasse os ancestrais lá dentro, pois Sàngó tinha certeza que não havia mais ninguém lá. Alapini pediu algumas coisas, como panos, espelhos e um Isan (a grande vara de atori). Sàngó pessoalmente entregou tudo ao Alapini, certificando-se que não havia truques. Feito isso, Sàngó trancou a porta e ordenou que Alapini evocasse os ancestrais. Pouco tempo depois, uma voz rouca começou a sair do quarto. Sàngó irritado, disse que se aquilo fosse um truque, o Alapini seria morto. Passado mais um tempo, o Alapini pediu que abrissem a porta, quando Sàngó abriu, saíram de lá o Alapini e Egúngún, vestido com os panos e espelhos preparados pelo Alapini. Diante disso e impressionado, Sàngó instituiu o culto aos ancestrais em Oyo (seu reinado) e, a partir desse dia, todos os Alaafin (rei de oyo), são empossados pelo Alapini, pois é ele que conhece a ancestralidade de Sàngó.

No Candomblé, o culto aos antepassados é tão importante que, mesmo antes de louvarmos os Òrìsàs, devemos render homenagens aos ancestrais, isso é ainda mais saliente nas casas antigas, em que já houve mais de um Sacerdote, sendo que o líder atual, sempre reverenciará aqueles que o antecederam. Nesse sentido, acreditamos que, quando uma Ìyálòrìsà ou Babalòrìsà falece, ele também servirá como conselheiro para os que o sucederão, no entanto, como ancestral, sendo muitas vezes consultado por meio do oráculo. Há um antigo provérbio yorùbá que diz: “Você só completará a sua missão, se cumprir a missão dos seus antepassados”.

Como exposto acima, no Candomblé nós acreditamos na vida além da morte, em verdade, cremos que a morte é o renascimento para todos. Nós cremos que, quando uma pessoa morre, ela parte para um dos espaços Orùn, a depender da sua conduta no Ayè (que também é considerado um dos Orùn, para os yorùbá).

Acreditamos na existência do Orun Rere (reservado para as pessoas que tiveram uma conduta exemplar no Aye), o Orun Alafia (local de grande paz e harmonia), o Orun Funfun (local da pureza), o Orun Baba Eni (local no qual cremos que residem os Sacerdotes), Orun Isalu (local onde as pessoas serão julgadas), Orun Apadi (local ruim, das coisas que não serão reparadas e que não serão restituídas à vida através da reencarnação), o Orun Buruku (o pior espaço, para onde vão as pessoas más) e o Orun Afefe (onde os espíritos permanecem e tudo é corrigido, e lá ficarão até serem reencarnados).

Desse modo, nós também acreditamos na reencarnação (Atunwa), mas como vimos, nem todos serão reencarnados. A viagem da vida (Ajolaiye) em sua amplitude, não é concedida a todos, mas quando isso ocorre, cremos que seja na mesma família. No Candomblé, quando existe a reencarnação, essa ocorre invariavelmente no mesmo seio familiar daquele que faleceu.

Nesse sentido, essa “sentença” de nascer na mesma família, serve como “premio” ou “punição”. Quando uma pessoa atingiu seu papel no aye, de forma benéfica, ele certamente contribuiu para a edificação de sua família, assim sendo, quando ele retornar para essa família, ele estará retornando para um ambiente que ele mesmo contribuiu para que fosse bom e isso será considerado um prêmio ancestral. No entanto, se ao invés disso, ele tenha causado problemas à sua família, ele retornará para um ambiente que ele contribui para que não fosse bom, sendo assim uma punição, no entanto, com uma oportunidade de virar o jogo.

Na África, essas crianças reencarnadas são descobertas pelo oráculo logo quando do seu nascimento, recebendo nomes que evidenciam isso, como por exemplo, “Babatunde” (o pai retornou).

Há um itan de Ifá, que discorre que uma pessoa só descansará eternamente no Orun, caso ela já tenha conseguido realizar todas as coisas boas que ela tinha que realizar no Ayé. Somente após isso ele poderá descansar, caso contrário, ela retornará ao Aye (Atunwa), para cumprir a sua missão. Isso tem como objetivo, atingir o equilíbrio máximo entre os Orun e Aye.

Nós da Casa de Òsùmàrè, esperamos ter novamente contribuído para o esclarecimento da nossa cultura.


Que Òsùmàrè Aràká, o grande patrono da nossa família, continue olhando e abençoando todos.

Terreiro de Òsùmàrè

Porque Obaluwaiye Usa o Azen



Obaluwaiye é, sem dúvidas, uma das Divindades mais adoradas no Candomblé da Bahia, prova disso, são as incontáveis manifestações dos filhos desse Deus no mês de agosto e as segundas-feiras de cada semana.


Apesar de toda essa devoção, muitas pessoas acreditam que Obaluwaiye usa o Azen (espécie de capacete feito de palhas da costa 
e búzios que lhe cobre todo o rosto), pelo fato dele ser um Òrìsà com algum tipo de deformação no rosto.

Esse equívoco teve origem em razão da própria história de Obaluwaiye, na qual conta que, em razão dele ter nascido com chagas, sua mãe biológica (Nàná) o teria abandonado ainda recém-nascido à beira de uma praia. Fato é que, ele realmente foi abandonado na praia e sofreu graves ferimentos no rosto por conta das aranholas que por ali estavam. 

Yemoja, a grande Deusa das águas, por sua vez, ao se deparar com aquela criança, a criou como se fosse seu filho. Essa história é, ainda hoje, narrada no Terreiro de Òsùmàrè, por meio de uma cantiga, que conta essa importante ligação de Obaluwaiye com Yemoja.

No entanto, muitos se esquecem de que Yemoja, por meio de uma erva sagrada, conseguiu curar todas as feridas oriundas das chagas e do ataque das aranholas, curando completamente as marcas que existiam no rosto de Obaluwaiye. Dessa forma, fica a questão: “se não há feridas para esconder, porque Obaluwaiye usa o Azen”?

Em verdade, além da sua inconteste ligação com a terra (afinal, Obaluwaiye é o dono da terra, à exemplo de Onilé) ele também é um dos donos do sol. No Candomblé, acreditamos que o brilho do sol que reflete do rosto de Obaluwaye é tão intenso, que é necessário que o mesmo seja coberto com o Azen. Além disso, o Azen devidamente preparado pelo Sacerdote ou pelo Asogba, tem o poder de controlar as forças de Obaluwaiye, que são intangíveis e perigosas.

Em razão disso, Obaluwaiye não usa outro tipo de adereço que não seja o Azen, sendo então, vedada a utilização de Ades e/ou máscaras. Isso explica, ainda, a razão do grande interdito acerca da Aranhola.

Que Òsùmàrè Aràká continue olhando e abençoando todos.
Casa de Òsùmàrè

ÌYÀMÌ




Hoje vamos falar um pouco sobre uma das mais importantes e perigosas Divindades do Candomblé, a grande mãe ancestral Ìyàmì. Essas grandes senhoras são, sem dúvidas, o maior símbolo do poder feminino da cultura yorùbá. 

Antes de tudo, é importante recordarmos que o culto às Mães Ancestrais, chegou ao Brasil, ainda à época da escravidão, sobretudo por meio de Maria Júlia Figueiredo, do Terr
eiro da Casa Branca do Engenho Velho, que possuía dois dos mais importantes títulos nas sociedades femininas yorùbá, o de Ìyálode (chefe entre as mulheres) e Erelu (supremo título feminino na sociedade Ogboni). É muito importante salientar o papel de Maria Júlia Figueiredo (Ìyá Omoniké), para a formação desse culto no Brasil, bem como os seus títulos honoríficos, trazidos da África, pois há quem erroneamente acredite que o conhecimento litúrgico acerca das Ìyàmì seja algo recente no Brasil.

Fato é que nas mais antigas e tradicionais comunidades de Candomblé da Bahia, o culto à Ìyàmì sempre existiu, no entanto, o respeito que existe em relação a essa Divindade fez e faz com que o seu culto seja restrito e não participado à maioria. A evocação dessa importante Divindade em rituais como o Ipade, bem como, os assentos mais que centenários existentes nos tradicionais terreiros, corroboram a constatação desse culto ter sido introduzido no Brasil, juntamente com o surgimento do Candomblé na Bahia.

Ìyàmì é tida como a perigosa feiticeira yorùbá, por isso recebe o nome de Ìyàmì Ajé (minha mãe a feiticeira). O medo e respeito acerca dessa divindade são tão significativos que, o seu principal nome (Osoronga), quase nunca é pronunciado nas Casas de Candomblé. Quando isso ocorre, a pessoa que está sentada se levanta, cruzando a barriga e nunca em sinal de respeito e reverência. O mesmo ocorre na cerimônia do Ipade, quando as filhas da comunidade cruzam a barriga e nunca, sempre que pronunciado o nome, por completo, da grande mãe ancestral.

O primeiro nome Ìyàmì, que significa “Minha Mãe”, antecede os diversos “apelidos” que são utilizados para mencionar a grande mãe ancestral, tais como o mencionado “Ìyàmì Osoronga” (que não deve ser pronunciado em momentos indevidos), “Ìyàmì Eleye”, “Ìyàmì Ajé”, “Ìyàmì Agba” dentre muitos nomes.

O poder de Ìyàmì é intangível e desmedido, ela é sem dúvida alguma, uma das Divindades mais poderosas do Candomblé e, essa é uma das razões para que as pessoas tenham tanto receio e medo em relação a Ìyàmì. No Ipade, Ìyàmì é louvada por meio de cânticos específicos que enaltecem as suas características e por meio de oferendas que apaziguam a sua cólera, fazendo com que exista o equilíbrio necessário para a realização das festividades.

Em momento algum podemos deixar de lado o perigo existente acerca de Ìyàmì, no entanto, não podemos igualmente deixar de recordar que Ìyàmì, é também, o próprio princípio genitor feminino, a representação máxima da ancestralidade feminina. Muitos dizem, de forma indevida, que Ìyàmì é uma divindade do mal. A verdade é que Ìyàmì jamais pode ser deixada de lado, isso sim desperta a sua cólera e seus aspectos mais perigosos.

Ìyàmì é o maior símbolo da ancestralidade feminina e a maior representação feminina é o ventre, simbolizado na cultura yorùbá pela cabaça (igba) e pelo ovo (eyin adiye). Ìyàmì é a grande dona do ventre, razão pela qual, muitas mulheres com dificuldade de engravidar recorrem a ela, para conseguir realizar o sonho da maternidade. Ìyàmì tem grande poder sobre toda a parte genitora, uma das reverências que as mulheres realizam para Ìyàmì, é justamente tocar a árvore sagrada dessa Divindade com a barriga, em sinal de respeito e clamando por proteção e filhos.

Os terreiros de Candomblé que colocam em suas portas ou assentos de Ìyámì, um pequeno alguidar com ovos e azeite de dendê, estão apaziguando a grande mãe e pedindo para que as intrigas, confusões e discórdias não adentrem ao terreiro. Como já mencionado, o ovo representa o ventre e, por consequência Ìyàmì, o azeite de dendê, diferente do que muitos acreditam, por sua vez, tem o poder de apaziguar, de trazer a calma (eró). 

Outro símbolo dessa poderosa Divindade é o pássaro, por isso, ela também é chamada de Ìyàmì Eleye (a mãe dona do pássaro, em especial, a coruja). Aqui em Salvador, é comum se ouvir das antigas egbon do Candomblé que, quando uma coruja (owiwi) canta, Ìyàmì está anunciando a sua chegada o que pode em muitos casos, ser um mau presságio. Quando isso acontece, elas imediatamente cruzam a barriga e nunca.

Muitas histórias discorrem sobre a ligação das Ìyàmì com os pássaros, com as penas das aves (Mãe poderosamente emplumada). Em uma antiga foto constante no terreiro da casa branca, Ìyá Júlia (Ìyá Lode, Erelu) aparece com uma pena de um pássaro na cabeça, mostrando novamente a sua ligação com o culto dessa Divindade. Ainda hoje, é comum veremos antigas egbon do Candomblé, carregando entre os cabelos, uma pena de pássaro.

Algumas historias de Ifá, ilustram que Ìyàmì tem o poder de se transformar em pássaro, empoleirando-se em algumas árvores como Iroko e Ajanrere. Esse, por sinal, é um dos motivos para que as pessoas não fiquem debaixo da copa de Iroko durante a noite, pois acreditamos que ela se esconde em seus grandes galhos.

Muito embora, grande parte do culto de Ìyàmì é destinada às mulheres, existe a dança de Gèlèdè, realizada por homens. Nessas danças, os homens prestam homenagem à Ìyàmì, com máscaras que simbolizam a própria imagem da Grande Mãe Ancestral. A dança realizada por homens, mostra de forma contundente que a mulher tem o poder da vida, pois todos são gerados no ventre feminino, todos nasceram de uma mulher, sendo fundamentalmente importante se curvar ante à poderosa mãe. No Brasil, a dança de Gèlèdè não perdurou, talvez pelo fato da supremacia da mulher nos terreiros e, ainda talvez, pelo forte culto à Egúngún, os grandes ancestrais masculinos, que diferente do culto à ÌYámì, tem quase que sua totalidade de rituais, liderados por homens.

Todas as mulheres e todas as Divindades femininas – principalmente Òsun, Oba, Yewa, Oya, Nana e Yemoja, possuem uma grande ligação com Ìyàmì. Cada uma dessas Divindades possui uma justificativa que ilustra sua ligação com Ìyàmì, mas o fato de todas serem mães e poderosas em suas sociedades, reflete de forma abrangente esses laços.

No Asè Òsùmàrè, à época das festividades de Òsun, existe um ritual carregado de simbolismo, na qual as mulheres do Terreiro carregam as águas para a árvore consagrada à grande e poderosa mãe. As mulheres do Terreiro, principalmente as Agba, dançam e cantam em homenagem àquela que representa o maior poder da mulher na sociedade Nàgó. Nessa ocasião, a nossa Agba, Mãe Walquíria de Òsun, que possui no Terreiro de Òsùmàrè, o título de Ìyálode, carrega a máscara consagrada à Ìyàmì, evidenciando-nos de forma contumaz a manutenção desse importante culto no Brasil.

Embora seja um ritual interno, realizado diante somente dos filhos da casa, é uma cerimônia muito importante para todos, pois revitaliza a importância da mulher e do poder feminino, remetendo-nos à mais pura essência da nossa cultura ancestral. É fundamental, ainda, pois apazigua os poderes dessas grandes mães, transformando sua energia num poderoso agente de proteção, seja para casa, seja para os filhos do egbe.

Obviamente, esse culto é cercado de segredos que não podem ser revelados aos não iniciados e, em momento algum, podemos esquecer que estamos escrevendo num ambiente que é aberto a todos. No entanto, mesmo com o cuidado de não participar o Awo (mistério) desse culto, nós do Terreiro de Òsùmàrè, esperamos ter contribuído para o esclarecimento sobre essa importante Divindade do Candomblé, Ìyàmì Agba.

Terreiro de Òsùmàrè

O Filho de Osin, a Primeira Criança Surda e Muda



Uma antiga história, conta que Ifá havia orientado um poderoso Rei para fazer um sacrifício. Ifá disse que ele deveria realizar uma oferenda, para que a sua mulher que estava grávida, não tivesse nenhum tipo de problema com a criança que estava por nascer. Esse Rei (Osin), muito poderoso, ignorou as recomendações de Ifá e nada fez.

Passado algum tempo, a mulher de Osin, deu à luz, nascendo um menino. Esse menino foi chamado de “A Coroa Que Anda com Honra”. Ao longo do tempo, o Rei observou que a criança não falava nada, quando cresceu um pouco, descobriram que além de não falar, o menino também não escutava, tratava-se da primeira criança surda e muda que se tem conhecimento. O Rei fez de um tudo, mas o menino não falava e nem escutava.

O Rei levou a criança aos caçadores de búfalo. Quando lá chegou, os búfalos berraram diante do menino, mas ele não esboçava nenhum sinal. Eles, então, levaram a criança aos caçadores de elefante, mas nem assim o menino falava ou escutava. A tartaruga, então, disse que ele faria com que a criança falasse. O Rei prometeu que, se a tartaruga fizesse a criança falar, ele dividiria sua casa em duas e daria uma metade para ela.

A tartaruga consultou Ifá, que lhe disse que ela deveria preparar dois feixes de Atori com alguns elementos que ele lhe daria. Ifá disse que, ele deveria pegar bastante mel e levar em um caminho onde o filho de Osin sempre passava, explicando tudo que a tartaruga tinha que fazer, com aqueles Atori preparados. 

No outro dia, a tartaruga preparou os feixes de Atori conforme recomendação de Ifá, colocou ainda, bastante mel no caminho onde ele sabia que o filho de Osin passava e se escondeu atrás de uma árvore. Todos que passavam naquele caminho provavam o mel até que, passou o menino mudo e surdo. Quando o menino viu o mel, ele começou a provar se lambuzando todo. Nesse momento, a tartaruga pegou os Atori que estavam preparados e começou a golpear o menino, dizendo que ele era um grande ladrão e que deveria se envergonhar, pois era filho de um rei muito rico.

Após alguns golpes com os Atori preparados, o filho de Osin pela primeira vez em toda a sua vida, começou a chorar e depois disso, começou a falar. Tartaruga disse: “Você, filho de Osin, a partir de hoje pode falar e escutar e eu vou te levar para o seu pai”.

Quando chegou diante de Osin, a tartaruga falou: “Eis seu filho, poderoso Osin, falando e escutando”. Quando o menino começou a falar, Osin começou a chorar e disse: “Conforme eu prometi, metade da minha casa é sua”. A partir desse dia, o Rei Osin, começou a reverenciar a Tartaruga.

Que Òsùmàrè Àràká continue olhando e abençoando todos.
Terreiro de Òsùmàrè

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Dia em Que Iroko Cresceu e Chegou Diante de Olofin, O Adahun, a Chamada dos Deuses!


Uma antiga história Nàgó, conta que Iroko era uma Divindade muito perigosa, que lutou muito, que sofreu, que se apaixonou e que em um certo momento resolveu deixar tudo para trás e ficou isolado no âmago de uma floresta africana, longe de tudo e todos.


Naquela época, existam dois amigos, mas que começaram a brigar e tornaram-se inimigos após terem comido o fruto da árvore da discórdia. Aquela briga, revoltou o grande Olofin, que resolveu mandar um grande temporal. Durante esse temporal ecoava um som, fazendo com que todas as Divindades fossem para o Orùn, esse era o som do Adahun. 

Todas as Divindades, à exceção de Iroko, que estava no âmago da floresta, foram para o Orùn e os demais habitantes, acabaram por morrer, por conta do dilúvio.

Òrìsà Nlá, o Santo dos Altos, foi até Olofin, dizendo que Iroko ainda estava na terra, pois ficou isolado no âmago da floresta. Olofin, então, mandou que chamasse Iroko por meio do som do Adahun e que não parassem até que ele fosse até o Orùn.

Após algum tempo, Iroko escutou o som e começou a crescer até chegar aos pés de Olofin. Nada no mundo, nunca havia crescido tanto ao ponto de chegar ao Orun. Embora o próprio Olofin tenha mandado chamar Iroko ao Orùn, ele não ficou contente em ter sua intimidade invadida por Iroko, sendo que ele cresceu tantos que ficou com sua copa nos pés de Olofin.

Em razão disso, Olofin quebrou os galhos da copa de Iroko, o cobrindo com uma grande núvem, dizendo que Iroko não poderia crescer mais do que aquilo, não permitindo assim, que ele novamente invadisse a sua privacidade.

Olofin entregou os galhos que quebrou à Òrìsà Nlá, juntamente com um pedaço de Alá branco (que representava a nuvem branca), dizendo que, a partir daquele momento esse Opá e o Alá, seriam as suas grandes representações.

Olofin disse à Iroko que, ele poderia sempre crescer e crescer, mas nunca ao ponto de chegar ao Orùn e que, a partir desse dia, um Alá deveria sempre estar envolto ao seu tronco, para que ele recordasse que a nuvem de Olofin o cobriu.

Olofin ordenou que Iroko voltasse à terra, mas para isso, fez as raízes de Iroko voltar do Orùn para o Aye, razão pela qual falamos que Iroko nasce do céu para terra.

Até hoje, no Terreiro de Òsùmàrè, entoa-se uma antiga cantiga que narra essa história e, por isso que, quando toca-se o Adahun, os Òrìsàs se apresentam.

Que Òsùmàrè Aràká, continue olhando e abençoando todos.
Terreiro de Òsùmàrè.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A Importância da Folha de Teteregun



A Religião dos Òrìsàs é cheia de rituais e simbolismos. No entanto, a razão desses rituais nem sempre é de conhecimento da maioria dos adeptos.

Um dos rituais mais recorrentes no Candomblé, refere-se a folha de Teteregun, a qual é utilizada para molhar a cabeça dos Omo Òrìsà (filhos dos Deuses) e, em diversas outras ocasiões, pedindo-se sempre coisas boas.


Mas porque fazemos isso? Uma antiga história de Ifá, narra que, Teteregun não realizou uma oferenda prescrita por Olokun e, quem em razão disso, estava ficando completamente seca. Desse modo, Teteregun ficou desesperada e resolveu consultar o oráculo sagrado. Ifá, o Deus da Adivinhação, por meio do oráculo disse que Teteregun deveria realizar um sacrifício, sendo que esse sacrifício seria pegar água para Olokun, ao longo de alguns dias.

Logo ao amanhecer, Teteregun foi ao rio, quando Teteregun retornou já era noite, ela pegou toda água que trouxe e derramou no mar para Olokun. Teteregun fez isso ao longo de alguns dias, sendo que no último dia, Olokun molhou o corpo de Teteregun, dizendo que ela seria a folha encarregada de molhar o seco, que ela seria a folha com o poder de refrescar o calor, que ela seria a folha capaz de apaziguar a cólera, da mesma forma, como ela conseguiu apaziguar Olokun.

Que Òsùmàrè Aràká continue olhando e abençoando todos sempre

Terreiro de Òsùmàrè

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ajogun – Àqueles Que Lutam Contra A Humanidade





Nas últimas postagens, abordamos duas Divindades de suma importância, que estreitam os laços existentes entre o Orùn e o Aye (Ìyàmì e Egúngún). Hoje vamos falar um pouco sobre os “Ajogun”, que não são Òrìsàs (é importante que isso fique claro a todos), mas sim, espíritos malignos que tem como objetivo afetar a vida das pessoas no Aye. 

À primeira vista, muitos se apavoram em saber da existência de espíritos malignos que podem nos prejudicar. É fato que eles atrapalham a vida das pessoas, mas na concepção Yorùbá, esses espíritos fazem com que exista o equilíbrio natural, a simetria entre mundos e poderes. 

Isso é evidenciado, por exemplo, no jogo do Obì, no qual existe uma caída que reflete a harmonia perfeita, na qual duas faces internas do Obì caem voltadas para baixo e duas para cima, sendo que os sexos dos gomos do Obì caem divididos para baixo e para cima harmoniosamente. Na cultura dos Òrìsàs essa caída representa a simetria perfeita, pois o negativo e positivo estão em consonância, bem como o feminino e masculino.

Dessa forma, embora malignos e terríveis, a existência dos Ajogun motiva as energias positivas a circularem no mundo. Essas energias positivas são estimuladas por meio dos sacrifícios (Ebó) que são prescritos por Sacerdotes, que o revelam por meio do oráculo.

Os Ajogun são forças muito negativas, que tem como objetivo causar doenças, acidentes, brigas, discórdias. Por isso, quando há sacrifícios, é comum cantarmos pedindo para que a água (elemento mais puro e benéfico que existe) cubra e mate as discórdias (bomi pa ejo), cubra e mate as doenças (bomi pa arun), cubra e mate as maldições (bomi pa epe), etc. Em verdade, estamos pedindo para que a água cubra e mate os poderes malignos do mundo, os Ajogun.

Diferente das Divindades que moram nos espaços do Orùn, regressando ao aye por meio da manifestação, os Ajogun moram no Aye e não no orùn. Isso acontece, pois os Ajogun não conseguiram causar males no mundo dos Deuses. Ou seja, os Ajogun moram no aye, pois aqui, diferente do orùn, eles conseguem espalhar os males de forma indiscriminada.

Os Ajogun estão sempre à espreita, esperando um momento adequado para atuar. Por isso, é muito importante que as pessoas sempre se cuidem, por meio de oferendas, banhos e o que mais for necessário, conforme prescrição do Sacerdote.

Quando algo de ruim surge no mundo, por exemplo, uma nova doença, isso certamente foi motivado por Ajogun, entretanto, quando uma grande descoberta em benefício à sociedade surge, foi motivada pelas forças positivas que sempre prevaleceram, como os Òrìsàs.

Por diversas vezes, já discorremos sobre a importância da realização dos sacríficios prescritos, sobre a importância de não quebrar tabus (Ewó), uma das razões para termos falado bastante sobre esses temas, foi justamente para se entender que essas ações atacam os poderes dos Ajogun.

Quando, por exemplo, uma pessoa quebra um Ewó, ela está ajudando e dando forças ao Ajogun. O mesmo ocorre quando o sacerdote prescreve um sacrifício que é negligenciado, a pessoa está dando forças ao Ajogun.

Nós do Terreiro de Òsùmàrè, esperamos uma vez mais, ter contribuido para o esclarecimento dos temas relacionados a nossa crença.

Terreiro de Òsùmàrè

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SEXTA FEIRA - DIA DO BRANCO







Por que o inhame pertence aos orixás OGUM E OXAGUIAN?


No dia de oxalá 

O inhame como se sabe pertence aos orixás ogun e oxalá e foi do Inhame foi moldado tambem por ogun ori de oxoguiãn e muita Gente nem imagina mas a casca do inhame pertence a ogun e A PARTE INTERNA PERTENCE A OXOGUIAN. 

FORMANDO AS CORES QUE DERAM AO ORIGEM DO AZUL NAS CONTAS E NAS CORES DE OXOGUIÃN NOS BANHOS DE AXÉ A CASCA DO INHAME E USADO  POR PESSOAS DE FUNDAMENTO PARA FORMAR UMA ARMADURA ESPIRITUAL AOS FILHOS DESTES ORIXÁS E ATÉ DÉ OUTROS O INHAME PERTENCE A OGUN POR SER UM ALIMENTO QUE VEM DA TERRA SEUS DOMÍNIOS MAS A PARTE BRANCA PERTENCE A OXOGUIÃN ALIMENTOS CONSAGRADOS A ELES TANTO AQUI COMO NA AFRICA NO MÊS DO INHAME NOVO SETEMBRO SEM CONTAR UM DOS MAIORES ALIMENTOS SAGRADOS DE NOSSA RELIGIÃO SE NÃO FOSSE PELO INHAME QUE OGUN MESCLOU A COR ESCURA QUE IKÚ DEU FÓRMA AO ORI DE OXOGUIÃN JAMAIS SERIA POSSÍVEL ESTE ORIXÁ TER UMA CABEÇA DIGNA DE UM REI E EM HOMENAGEM A OGUN PELO FEITO E DE TER AJUDADO AO COMPANHEIRO QUE MORRIA DE DORES DE CABEÇA ELE SEMPRE USA O AZUL INSEPARAVELMENTE EM SEUS FIOS DE CONTA


candomblé cultura milenar ancestral

NUMEROLOGIA

Primeiramente é fato dizer que existem várias formas de obter a Numerologia. Assim como é verdade que os números são considerados como símbolos bastante significativos por quase todas as civilizações, geralmente representam a ordem, a harmonia cósmica e a perfeição universal. Entretanto, dependendo da fonte, os números têm significados diferentes. 

Desde a Numerologia mais simples (aquela em que cada letra equivale a um número) até a mais complexa (que exige cálculos distintos) cabe a cada um de nós escolher e, claro, acreditar... Nesta página são mostradas três Numerologias diferentes (identificadas por algarismos romanos), que nada tem a ver uma com a outra em sua maneira de fazer; entretanto o resultado de qualquer uma delas pode ser interpretado com o significado de cada número. 

Porque qualquer uma delas nos ensina a interpretar os significados ocultos dos algarismos que nos acompanham desde o nascimento, revelando muito sobre o futuro, a felicidade e o sucesso pessoal de cada um de nós. Com a sua ajuda, dizem os especialistas, pode-se até mesmo descobrir qual a melhor data para marcar um casamento, ou um período mais favorável para uma mudança de profissão, ela permite que se conheçam nossos dias de sorte, para o jogo ou para o amor. 



TABELA DO VALOR NUMÉRICO PARA CADA LETRA 



1
2
3
4
5
6
7
8
9
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z


Escreva seu nome completo e relacione os números para cada letra (tabela acima). Exemplo: 


S
É
R
G
I
O

E
D
U
A
R
D
O

S
A
K
A
L
L
1
5
9
7
9
6

5
4
3
1
9
4
6

1
1
2
1
3
3

Somando-se os números correspondentes as vogais, você chegará ao número da Idealidade, que são suas características individuais, o seu eu profundo, sua maneira de sentir as coisas, o que você quer ser e fazer, indica o desejo da pessoa. No exemplo: 37 = 10 = 1. 
Somando-se os números correspondentes as consoantes, você terá o número da aparência, da Expressão, é a maneira como a pessoa é vista pelas demais, como os outros a enxergam. No exemplo: 43 = 7. 
Agora, somando-se todas as letras, ou a soma do número da idealidade e da expressão, resultará no número do Destino, ou a forma como a pessoa se conduz. No exemplo: 8. 

O resultado das somas não deve ultrapassar mais de 1 algarismo, a não ser que você obtenha os números 11, 22 e 33, considerados mestres e com uma significação própria. 

Para se obter o número da Missão ou Lição de Vida, que significa orientações para realizar seu Destino, basta somar a data do seu nascimento. Exemplo: 2+8+1964 = 30 = 3. 

A numerologia também nos revela qual o maior desafio que teremos na vida e para chegar ao algarismo do Desafio Pessoal, você deve achar a diferença entre os números do dia e do mês, e depois entre o dia e o ano da data do seu nascimento. Depois subtraia os dois resultados (3). 

As fases de nossa existência são divididas em etapas ou Pináculos. Eles simbolizam uma bateria de testes pelos quais devemos passar em diferentes períodos da vida. Os cálculos para descobrir os Pináculos são feitos através das somas dos números da data de nascimento. Somando o dia e o mês, você chega ao número do Primeiro Pináculo. Com a soma do dia e ano surge o número do Segundo Pináculo. A soma do primeiro e do segundo pináculos leva ao Terceiro Pináculo. Para chegar ao Quarto Pináculo some o mês e o ano. Veja o exemplo: 



DIA
MÊS
ANO

02
08
1964

2
8
20
(2 + 0 = 2)

Primeiro Pináculo: dia + mês (2 + 8) = 10 = 1
Segundo Pináculo: dia + ano (2 + 2) = 4
Terceiro Pináculo: 1 + 4 = 5
Quarto Pináculo: mês + ano (8 + 2) = 10 = 1 

Antes de ler o significado de cada pináculo você precisa conhecer a idade com que viverá cada um deles. Para se chegar à idade do Primeiro Pináculo, subtraia o número da sua Lição de Vida do número 36 (sempre ele), o resultado vai dar o número de anos que você vai viver seu Primeiro Pináculo (33 anos). 

Para saber quando termina o Segundo Pináculo, soma-se o número 9 (sempre ele) com o resultado acima encontrado, ou seja, com a idade em que ele se inicia (33 + 9 = 42 anos). 

Para encontrar o período do Terceiro Pináculo, soma-se a idade com que ele se inicia com o número 9 (sempre ele). O número encontrado vai dizer que até esta idade você vai viver seu Terceiro Pináculo e a partir daí, desta idade, até o final da vida, você vai viver o Quarto Pináculo (42 + 9 = 51 anos). 

Previsões:
Além de orientar você no processo do autoconhecimento, a numerologia pode ainda fazer prognósticos para os dias, meses e anos futuros de sua vida. Essas previsões são chamadas de Ano Pessoal, Mês Pessoal e Dia Pessoal, e devem ser calculadas nessa ordem:
Para se chegar ao número do Ano Pessoal (que começa a partir da data de seu nascimento), some o dia e o mês de seu aniversário com o ano em questão. O número encontrado orientará você todo Ano Pessoal.
Para se chegar ao número do Mês Pessoal, soma-se o número do Ano Pessoal com o número correspondente ao mês de seu interesse: (janeiro = 1, fevereiro = 2) e assim por diante. Observação: Lembre-se de que o mês do aniversário é para a pessoa o primeiro mês do ano.
Agora, para calcular o número do seu Dia Pessoal, some o dia da sua escolha, com o número do seu Mês Pessoal. 

Número Poderoso:
Após uma certa idade cada pessoa recebe um Número Poderoso e este número é como um presente que nos acompanha durante toda vida, geralmente ele aparece no final do Primeiro Pináculo. E para encontrá-lo soma-se o algarismo do Destino Pessoal com a Lição de Vida. 

Dívidas Passadas:
Seria interessante prestar atenção aos números que faltam no seu nome, através das letras ausentes. Você poderá suprir essas faltas e melhorar sua vida, uma vez que cada número corresponde a uma qualidade, usando as cores e pedras que se associam a esses números. 


1
Idealidade: Ambição, dinamismo, determinação, extremamente independente e criativo, muita iniciativa, inteligente, tendências ao egoísmo, uma pessoa exigente consigo mesma, perfeccionista, inflexível: se acha a “dona da verdade”, tende a ser teimosa.
Expressão: Original, autoritária, pessoa séria, é vista de forma bastante responsável, pode ser antipático.
Destino: Vencer propagando suas ideias, auto suficiente, desbravador, tem muita iniciativa, é sempre um líder, inovador, corajoso, mas ao mesmo tempo, agressivo e impulsivo.
Lição de Vida: Conheça seus limites e tenha paciência em todas as situações.
Desafio: Desenvolva a força de vontade.
Pináculo: Esta fase obriga você a manter-se sobre seus próprios pés, dependendo apenas de si mesmo para chegar ao sucesso. Pode ser um período difícil, mas promete grandes oportunidades.
Ano Pessoal: É neste ano que você começa a traçar as diretrizes para os próximos nove anos. Pese muito bem os seus planos e vá em frente com determinação. Esta não é uma época de associações, mas de mudanças.
Mês Pessoal: Tome iniciativas e esteja aberto a novos planos e conquistas. Todas as realizações começadas aqui serão favoráveis, mas só terão frutos mais tarde.
Dia Pessoal: Todas as coisas novas estão favorecidas hoje. Não tema as mudanças.
Número Poderoso: Ativo e corajoso, intolerante, exibicionista, egoísta e orgulhoso.
Ausência do Número 1: Falta de ambição e criatividade, deve haver um esforço contra a tendência ao egoísmo e a preguiça. Tem que desenvolver ser pioneiro e criativo.
Cor: vermelha. Planeta: Sol. Pedra: rubi. Aroma: morango. 

2
Idealidade: Compreensão e necessidade de união, pessoa submissa. É estática, fica esperando as coisas caírem do céu. Não consegue viver só. As vezes é uma pessoa “chorona” e dependente. 
Expressão: Grande amiga e colaboradora, vista de forma doce e meiga. Mas também aparenta uma pessoa frágil, passiva, dependente.
Destino: Cultivar harmonia nos relacionamentos sociais e afetivos, pouca iniciativa, muito dependente, não faz nada sem consultar alguém em quem confie.
Lição de Vida: Não se deixe influenciar pelos outros. Mantenha-se em seu caminho.
Desafio: Aprenda a confiar em si mesmo.
Pináculo: Você estará muito sensível neste momento da vida, mas evite demonstrar seus sentimentos. Podem surgir dificuldades em qualquer tipo de associações.
Ano Pessoal: Um bom ano para todos os tipos de associações. Seja paciente e tenha calma, esperando que as oportunidades venham até você quando chegar o momento. A fase também aconselha a analisar as lições do passado.
Mês Pessoal Um contato maior com a natureza poderá recarregar todas as suas energias neste mês. Aproveite para descansar ao máximo e não rejeite convites, já que o mês promete contatos interessantes.
Dia Pessoal: O dia convida você à calma e à quietude. Mantenha-se sob controle.
Número Poderoso: Passivo, receptivo, delicado, retrógrado, compreensivo e intuitivo.
Ausência do Número 2: Significa falta de preocupação com os outros. Pouco equilíbrio e diplomacia. Seja diplomata e adaptável.
Cor: laranja. Planeta: Lua. Pedra: pedra-da-lua. Aroma: flor da laranjeira. 

3
Idealidade: Criatividade, boa comunicação, alegre, vai sempre buscar expansão em sua vida. Tem também grande tendência a uma distorção de valores.
Expressão: Sabe entreter e estimular todos, alegre, extrovertido. Passa uma imagem de expansão, crescimento e alto astral.
Destino: Ganhar reconhecimento, tanto profissional quanto social, capacidade enorme de se expandir, tanto no aspecto material como no emocional. Supera os problemas de saúde melhor que qualquer outro.
Lição de Vida: Desenvolva sua responsabilidade.
Desafio: Não disperse seus talentos.
Pináculo: Aproveite este período de boas ideias e desenvolva sua capacidade criadora. Mas mantenha as emoções sob controle. Bom para finanças.
Ano Pessoal: Este ano é o ano da preguiça e de poucas responsabilidades de peso. Uma ótima época para férias prolongadas ou para a prática de algum hobby artístico. Aproveite.
Mês Pessoal: A seriedade não faz parte destes dias. É tempo de curtir os bons amigos e usar a sua capacidade de expressão para atividades artísticas. Vá ao teatro e leia bons livros.
Dia Pessoal: Sorria, cante e seja otimista e procure esticar o bom astral de hoje para os outros dias do mês.
Número Poderoso: Autoconfiante, otimista, alegre, cheio de sorte, convencido e bem sucedido.
Ausência do Número 3: Falta tranquilidade e segurança pessoal. Pouca capacidade de comunicação. Ser mais otimista e social.
Cor: amarela. Planeta: Vênus e Júpiter. Pedra: topázio. Aroma: Pêssego. 

4
Idealidade: Seriedade, estabilidade, observação, teimosia, tem dificuldades em atingir seus horizontes, vivendo assim, bastante limitada. Uma pessoa organizada, cooperativa e que se dedica muito ao trabalho.
Expressão: Paciente e dedicada ao trabalho, vista como uma pessoa séria, por outro lado, parece alienada aos problemas dos outros e desinteressada.
Destino: Ter estabilidade, principalmente na área econômica, as vezes tudo para essa pessoa é muito difícil. Se empenha muito, consegue pouco. Meticulosa, crítica, se preocupa demais com pequenos detalhes e acaba não aproveitando as coisas boas da vida.
Lição de Vida: Não desanime diante das obrigações, sempre numerosas para você.
Desafio: Não se entregue a preguiça.
Pináculo: A fase é de muito trabalho para solidificar os alicerces onde se baseará o futuro. Poupe dinheiro e organize detalhadamente as ideias.
Ano Pessoal: Chegou o tempo de se voltar ao trabalho com energia. Este ano tem tudo para ser produtivo. Fique longe da ociosidade e faça da disciplina uma regra. Lembre-se de que as recompensas serão proporcionais ao seu esforço.
Mês Pessoal: Organize-se e ponha as ideias em prática. O mês é de trabalho duro.
Dia Pessoal: Fique atento a todos os detalhes das suas atividades. Este dia promete muito trabalho.
Número Poderoso: Metódico, obstinado, responsável, detalhista, pedante, pouco criativo, trabalhador, sem sorte.
Ausência do Número 4: Falta organização e dedicação ao trabalho. Pouca paciência. Qualidades: trabalhador e organizador.
Cor: verde. Planeta: Saturno. Pedra: esmeralda. Aroma: maça verde. 

5
Idealidade: Liberdade, curiosidade, risonha, carismática, superficial (só esquenta a cabeça em casos extremos), ciumenta. Comportamento repletos de altos e baixos.
Expressão: Comunicativa e superficial, passa uma visão carismática. Pode ser uma “mosca morta”, ter uma aparência péssima, mesmo assim será considerada extremamente sedutora.
Destino: Viver aventuras e novas experiências, não para em emprego, despreocupado, bagunceiro, quer curtir a vida, busca constantemente o prazer, tem grandes tendências a vícios, como drogas e bebidas.
Lição de Vida: Olhe mais para sua vida interior e não vá atrás de modismos.
Desafio: Aprenda a se desprender das coisas.
Pináculo: Este período traz um desejo intenso por modificações. Você deverá passar por várias inquietações e dúvidas. O progresso é garantido.
Ano Pessoal: Ano de mudanças, saia da rotina e invista em novas experiências. Não tenha medo das novidades e não fique impaciente. Concentre-se em canalizar suas energias para pensamentos e atitudes positivas.
Mês Pessoal: O período promete crescimento e expansão. Pode ser que você seja promovido no trabalho.
Dia Pessoal: Ótimo dia para sair da rotina.
Número Poderoso: Versátil, aventureiro, nervoso, inconstante, sensual, pessimista, destrutivo, irresponsável.
Ausência do Número 5: Falta coragem para novas realizações. Conservadorismo exagerado. Qualidades: versátil e aventureiro.
Cor: azul. Planeta: Marte e Mercúrio. Pedra: água marinha. Aroma: erva-doce. 

6
Idealidade: Simpatia, sensibilidade artística, hiper afetiva e extremamente emotiva. Tem ligação com artes, música, cultura. As vezes contestador e teimoso. Busca harmonia familiar.
Expressão: Romântica incurável, vista com ternura, as pessoas vão buscar no número 6 alguém em quem podem confiar e com quem possam desabafar. É o “ombro amigo”.
Destino: Dedicar-se à família, só consegue se estruturar se tiver harmonia, por essa razão, busca o equilíbrio o tempo todo. Capacidade de concretização excelente.
Lição de Vida: Cultive atitudes produtivas.
Desafio: Respeite a opinião alheia.
Pináculo: A ordem desta fase é o acúmulo de muitas responsabilidades, especialmente no lar. Mas os seus esforços serão recompensados, trazendo muita satisfação pessoal e até financeira. É o pináculo do casamento, das associações.
Ano Pessoal: O lar deverá ser o centro das atenções, receba amigos, mude a decoração da casa. Procure também trazer harmonia para o seu ritmo de vida e seja generoso com as pessoas que convivem com você.
Mês Pessoal: Tente dar o máximo de atenção aos assuntos de casa. Os amigos também precisarão de você,
Dia Pessoal: Ocupe-se mais com as coisas de casa e dedique atenção às pessoas que convivem com você.
Número Poderoso: Caseiro, organizado, amoroso, dedicado, conservador, ciumento, responsável.
Ausência do Número 6: Falta responsabilidade e ambição. Qualidades: responsável e harmonioso.
Cor: anil. Planeta: Júpiter e Vênus. Pedra: safira azul. Aroma: violeta. 

7
Idealidade: Introversão, independência, analítico e observador. Busca o conhecimento o tempo todo. É porém dissimulado e depressivo. Muita inteligência.
Expressão: Criativo, seguro, uma pessoa vista de forma séria e introspectiva.
Destino: Desenvolver a espiritualidade e buscar conhecimento em tudo. Tem tendência a gostar de tudo o que está ligado ao esoterismo e a espiritualidade.
Lição de Vida: Seja íntegro e autêntico.
Desafio: Evite a melancolia.
Pináculo: Este período traz um interesse pelo desenvolvimento espiritual e pelo estudo das forças ocultas da natureza. É um momento de introspecção e provavelmente de falta de dinheiro.
Ano Pessoal: Este ano é todo do seu eu interior. O momento é de reflexão e auto análise para desenvolver suas qualidades espirituais e da sua personalidade. Faça algum curso esotérico e busque suas próprias respostas para a vida.
Mês Pessoal: Ótimo para os estudos em geral. Examine seus planos e investigue as coisas atentamente
Dia Pessoal: Evite o barulho e a agitação. Ache um tempo para ficar só e repensar nos seus planos e atitudes pessoais.
Número Poderoso: Introvertido, misterioso, inconstante, tímido e irracional.
Ausência do Número 7: Falta pensamento analítico e não leva em conta as inspirações interiores. Qualidades: aristocrata e sincero.
Cor: violeta. Planeta: Mercúrio e Netuno. Pedra: ametista. Aroma: uva. 

8
Idealidade: Materialismo, orgulho, sensatez, consciência, desenvolve-se intelectualmente com muita facilidade. Consegue se estruturar muito bem. Chega entretanto, a ser prático demais e pouco afetuoso. Bem organizado.
Expressão: Franco, ambicioso, esnobe, passa uma imagem de que é superior aos outros. Muito ligado às coisas materiais.
Destino: Ter sucesso profissional e social, pode ter todas as dificuldades do mundo, mas vai fazer de tudo para ter seu próprio negócio. Empreendedor, voltado para o lado material da vida. Prático demais.
Lição de Vida: Esqueça o egoísmo.
Desafio: Tenha equilíbrio e seja sensato.
Pináculo: Esta é uma boa fase para os assuntos financeiros, mas exige coragem e esforço constante. Evite confiar em excesso nas pessoas que não conhece.
Ano Pessoal: Chegou a hora de trabalhar para as realizações materiais. Tudo que se refere ao dinheiro está favorecido este ano. É necessário que você tome as rédeas da vida e não espere que as conquistas caiam do céu.
Mês Pessoal: Mês dos negócios financeiros. No trabalho mostre eficiência e segurança, sem esquecer da diplomacia.
Dia Pessoal: Analise suas finanças e organize o trabalho numa rotina mais ágil.
Número Poderoso: Realista, enérgico, ambicioso, racional e introspectivo.
Ausência do Número 8: Falta bom senso e capacidade para lidar com o dinheiro. Qualidades: determinado e justo.
Cor: rosa. Planeta: Sol e Saturno. Pedra: diamante. Aroma: rosa. 

9
Idealidade: Compaixão, otimismo, imediatismo, é considerado o “irmão de todo mundo” por ser extremamente solidário e humano. Apresenta porém, tendências à agressividade. É um ser mutável, mal consegue uma coisa e já está pensando em outra. Uma pessoa humanitária.
Expressão: Generosa, devotada, companheirismo, disposto a ajudar todo mundo, passa esta imagem, porém, pode ser a pessoa mais egoísta do mundo.
Destino: Transformar o mundo num lugar melhor e mais gostoso de se viver, consegue tudo o que quer, mesmo que seja com muito sacrifício. É muito preocupado com a humanidade, quer resolver os problemas de todo mundo.
Lição de Vida: Não tente alterar o caminho dos outros. Seja compreensivo.
Desafio: Seja compreensivo.
Pináculo: Se você aprendeu a não ser egoísta, este período será muito favorável. Do contrário ele promete tristezas. Podendo ser um divórcio, por exemplo.
Ano Pessoal: Livre-se do passado. Prepare o terreno para dar início a um novo ciclo de vida e lembre-se de que todo o começo significa o fim de algumas coisas. Não fique triste, pois as novidades serão bem melhores e poderão aparecer logo, saiba esperá-las com amor e com a mente aberta.
Mês Pessoal: Complete tudo o que foi começado e dê atenção aos outros.
Dia Pessoal: Simpatia e bom humor são vitais para hoje, exercite a solidariedade.
Número Poderoso: Grande capacidade mental e espiritual, aventureiro, otimista e generoso.
Ausência do Número 9: Falta interesse pelos outros. Qualidades: humanitário, líder nato.
Cor: ouro. Planeta: Marte. Pedra: opala. Aroma: mel. 

11
Idealidade: Forte inspiração artística.
Expressão: Desatento e idealista.
Destino: Reduza-o 1+1=2, ler o número dois.
Lição de Vida: Viva com humildade, mesmo em meio o sucesso e a fama.
Pináculo: Nesta fase as pessoas estarão esperando muito de você. O pináculo promete fama e inspiração, mas fuja das tensões nervosas e da agitação mental.
Ano Pessoal: Faça o possível para ajustar os ideais à sua realidade de vida. Assim as oportunidades virão naturalmente até você, tenha fé.
Mês Pessoal: Sua atitude deve ser de compreensão e fé ilimitada nas próprias inspirações. Sua imaginação estará “a mil”.
Dia Pessoal: Deixe a sua intuição falar livremente, hoje não é um bom dia para preocupações materiais.
Falta do Número 11: Qualidades: idealista e paciente.
Cor: prata. Planeta: Netuno. Pedra: platina. 

22
Idealidade: Espiritualidade.
Expressão: Talentoso, com grande poder de ação.
Destino: Reduza-o para 2+2=4, ler o número quatro.
Lição de Vida: Não esqueça seus ideais, porém seja racional com eles.
Pináculo: Materialismo e idealismo andam juntos, trazendo atividades grandiosas. As realizações devem estar voltadas aos fins humanitários, deixe o individualismo de fora.
Ano Pessoal: Seus projetos terão êxitos, desde que eles não virem apenas interesses pessoais, persiga os seus sonhos e pense grande.
Mês Pessoal: Concretize seus planos e sonhos, não tenha pensamentos limitados, pense grande e sem egoísmo.
Dia Pessoal: Se as suas ideias forem bem planejadas, dê andamento aos planos.
Ausência do Número 22: Qualidade: construtor, otimista.
Cor: vermelha e ouro. Planeta: Urano. Pedra: coral. 

33
Idealidade: Reduza-o para 3+3=6, ler o número seis.
Destino: Reduza-o.
Lição de Vida: Defenda a justiça até mesmo nas situações sem importância.
Ano Pessoal: Este seu ano pessoal está totalmente voltado para os outros. Deixe o amor do seu coração vir à tona e seja tolerante e simpático. Dessa forma o ano tem tudo para ser gratificante.
Mês Pessoal: Este é um mês com influências espirituais fortes. Viva os seus ideais, mas não esqueça dos amigos que precisam do seu apoio.
Dia Pessoal: Aceite as tarefas de hoje com paciência.
Ausência do Número 33: Qualidades: caridoso e conselheiro.
Cor: azul celeste. Planeta: Plutão. Pedra: Lápis-lazúli.