sexta-feira, 15 de junho de 2012

FALANDO SOBRE MEDIUNIDADE - PARTE 18

A mediunidade dos "sensitivos".


É isto que consta do Livro dos Médiuns sobre a mediunidade sensitiva (n.º164): 
Médiuns sensitivos, ou impressionáveis 

Chamam-se assim às pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar. Esta variedade não apresenta caráter bem definido. 

Todos os médiuns são necessariamente impressionáveis, sendo assim a impressionabilidade mais uma qualidade geral do que especial. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras. 

Difere da impressionabilidade puramente física e nervosa, com a qual preciso é não seja confundida, porquanto, pessoas há que não têm nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem. 

Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas até a sua individualidade, como o cego reconhece, por um certo não sei quê, a aproximação de tal ou tal pessoa. 

Torna-se, com relação aos Espíritos, verdadeiro sensitivo. Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável. Há como que um cheiro de impureza. 

Um sentisivo é medium, mas um medium não é forçosamente sensitivo, embora os Espiritos tenham dito a Kardec que em principio o são. 

São estas as principais espécies de mediunidade: 

Médiuns de efeitos físicos. - Pessoas eléctricas. 

Médiuns sensitivos ou impressionáveis. 

Médiuns audientes. 

Médiuns falantes. 

Médiuns videntes. 

Médiuns sonambúlicos. 

Médiuns curadores. 

Médiuns pneumatógrafos - Mediuns escreventes ou psicógrafos. 

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. 

Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns 
rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. 

E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações. 

São pessoas que senti a presença dos espíritos por uma leve impressão, uma espécie de roçadura sobre seus membros, uma sensação que elas não conseguem explicar.

Esta faculdade não tem um caráter bem definido, todos os médiuns são sensitivos, sendo assim ser sensitivo é uma qualidade geral e natural.

E a faculdade indispensável para os desenvolvimentos de todas as outras.

Difere da impressionabilidade física e nervosa com qual não teve ser confundida, porquanto, a pessoas que não tem nervos delicados e que sentem mais ou menos a presença de espíritos, do mesmo modo que outras muito nervosas não sentem a presença deles.

Esta mediunidade se desenvolve pelo habito, ela adquiri uma sutileza que pode reconhecer pela impressão que experimenta, se é boa ou má a natureza do espírito ou de uma pessoa física que se aproxima.

E como um cego que reconhece quando alguém chega perto, ou quando ele toca em alguma coisa.

Um verdadeiro sensitivo sabe reconhecer de longe a energia seja negativa ou positiva.

Se for um bom espírito ou uma boa pessoa sei reconhecer, pois sinto paz quando chega próximo de mim, agora se for uma pessoa ruim ou um espírito de energia negativa, não adianta tentar enganar, pois sinto no ato sua energia negativa.

Muitas vezes já aconteceu de tocar em algo que outra pessoa tocou um segundo antes, sinto a energia dela presente ali, ou quando chega perto nem precisa falar, já sei com quem estou lidando, só pela energia dela.

Já aconteceu de uma pessoa tentar ser agradável comigo, querer minha amizade, mais eu não conseguia falar com ela, sentia uma negatividade tão grande vinda da parte dela que me fazia mal.

Depois vim saber que realmente não era uma pessoa que pude se confiar.

Para melhor entender leia o livro dos médiuns de Allan Kardec.