terça-feira, 20 de março de 2012

ILÊ AXÉ OXUMARÊ

CONTINUAÇÃO


Mãe Simplícia de Ogum
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Mãe Simplícia de Ogun)

Mãe Simplícia de Ogun, Simpliciana da Encarnação, Ogun Dekisi, (1922 - 1967), era filha carnal de Maria das Neves da Conceição (Oyá Biyi), foi Iyalorixá do Candomblé Ilê Axé Oxumarê no local antigamente chamado de Mata Escura, bairro da Federação, Salvador, Bahia.

Em 1936 aos 14 anos foi iniciada por Mãe Cotinha de Yewá que depois se tornou sua cunhada por seu casamento com Hilário Bispo dos Santos (Vovô Hilário), irmão de Mãe Cotinha.

Em 1954 aos 38 anos com o falecimento de Mãe Francelina de Ogun, tomou posse como Iyalorixá da Casa de Oxumarê.

Teve cinco filhos: Jutaí Bispo dos Santos, Tânia Maria Bispo da Encarnação, Nilton Bispo dos Santos, Nilzete Austriquiliano da Encarnação e Erenilton Bispo dos Santos, todos iniciados na Casa de Oxumarê.

Descendentes de Mãe Simplícia

Iniciou quarenta e quatro Yawôs: Filhinha de Ogun (Dofona Deusuíta), Leonor de Oxumarê, Elza de Oxóssi, Ana de Ogum, Walquiria de Oxum, Nilza de Ogun, Dó de Ossayin, Cotinha de Oxalá, Deusuíta de Omulu, Pai Pérsio de Xangô, Ana Laura de Ogun, Duzinha de Nanã, Bentinha de Ogun, Rosinha de Obaluaiyê, Zezé de Obaluaiyê, Doroti de Yansan, Ekeji Angelina de Oxóssi.

No período de 1967-1974 a casa ficou sem atividades;


Mãe Nilzete de Iemanjá

Nilzete Austriquiliano da Encarnação ou Mãe Nilzete de Iemanjá (Salvador, 29 de fevereiro de 1939 — 30 de março de 1990) foi Iyalorixá de Candomblé do Ilê Axé Oxumarê. Era filha carnal de Mãe Simplícia de Ogun, e foi iniciada por Pai Nézinho de Muritiba(Ogum Tobé) em 15 de dezembro de 1965. Com o falecimento de Pai Nézinho, continuou suas obrigações com Mãe Menininha do Gantois.

Mãe Nilzete teve três filhos: Samuilta de Oxaguian, Sidney de Oxóssi e Sivanilton de Oxumaré (Pai Pece de Oxumare), todos iniciados na Casa de Oxumare.


Pai Pece de Oxumare

Sivanilton da Encarnação da Mata ou Pai Pece de Oxumare, (Salvador, 30 de agosto de 1964) é um babalorixá de Candomblé do Ilê Axé Oxumarê em Salvador, no estado da Bahia. É filho carnal e irmão-de-santo de Mãe Nilzete de Iemanjá e neto de Mãe Simplícia de Ogun. Iniciado em 15 de dezembro de 1965 (com um ano de idade) por Pai Nézinho de Muritiba e por Mãe Menininha do Gantois na nação de Ketu.


ILÊ AXÉ OXUMARÊ

ILÊ AXÉ Oxumarê

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Ilé Axé Oxumarê - Casa de Oxumarê, Sociedade Cultural, Religiosa e Beneficente São Salvador, localizada na Avenida Vasco da Gama, 343, bairro da Federação, antiga Mata Escura, Salvador, Bahia. Foi fundada inicialmente no Calundú do Obitedó, Cachoeira, Recôncavo baiano. 

Tombado pelo IPAC - Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia em 15/12/2004. 


História
Casa de Oxumarê, Associação Cultural e Religiosa São Salvador - Ilê Oxumarê Araká Axé Ogodô, fundada por Manoel Joaquim Ricardo, Babá Talabi, entre o final do século 18 e inicio do séc.19, tem suas origens ligadas no culto à Ajunsun, praticado no Calundu do Obitedó, em Cachoeira - Ba. É considerada uma das casas mais antigas de candomblé abertas em Salvador. Localizada, atualmente, no bairro da Federação, com acesso também pela Av. Vasco da Gama, a Casa de Oxumarê foi reconhecida como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – IPAC, em 15 de dezembro de 2004.
Localização
A Casa de Oxumarê já teve o seu axé fincando em diversos locais. Inicialmente, entre os séculos XVIII e XIX, Manoel José Ricardo, Babá Talabi realiza o culto a Ajunsun, no Calundu do Obitedó, na cidade de Cachoeira, Bahia. Este é o marco de fundação da Casa de Oxumarê. Em 1830, registros documentais comprovam que a Casa de Oxumarê já realizava as suas atividades religiosas no bairro da Cruz do Cosme (atual bairro do Pau Miúdo), em Salvador. Para fugir das constantes perseguições, Antônio de Oxumarê transfere o Axé da Casa para o, então distante, bairro da Mata Escura, atual bairro da Federação.
As mudanças de locais de funcionamento da Casa de Oxumarê são fruto da sua resistência e a busca de assegurar a integridade dos seus filhos e filhas de santo. Contabilizando o seu nascimento no Calundu do Obitedó, a passagem pela Cruz do Cosme, e sua permanência na Mata Escura, atual bairro da Federação, a Casa de Oxumarê tem mais de 200 anos de existência.
Babalorixás e Iyalorixás
§  1 - Manoel Joaquim Ricardo - Babá Talábi de Ajunsun - Africano da Costa, funda o Ilê Oxumarê ainda em Cachoeira, no final do século XVIII. Morre em 20 de junho de 1865;
§  2 - Antônio Maria Belchior - Babá Salakó de Sangò - Conhecido como Antônio das Cobras - Nasce em 1839, é iniciado aos 6 anos, em 1845. Em 1863 assume a casa de Oxumarê, aos 24 anos. Falece, aos 65 anos, em 14 de janeiro de 1904, depois de administrar a Casa por 41 anos;
§  3 - Antônio Manuel Bonfim - Babá Antônio de Oxumarê - Conhecido como Cobra Encantada, em alguns momentos também denominado de Antônio das Cobras - Nasce em 1879, aos 7 anos, em 1886 é iniciado por Babá Talabi. Em 1904, aos 25 anos, assume a casa. Aos 45 anos, em 16 de junho de 1926, falece. Administra a casa por 22 anos;
§  4 - Maria das Merces dos Santos - Yá cotinha de Yewá - Nasce em 1886, aos 19 anos, em 1905 é iniciada. Aos 41 anos, em 1927 assume a casa e administra por 21 anos. Falece em 22 de junho de 1948, aos 68 anos;
§  5 - Simplícia Brasiliana da Encarnação - Yá Simplicia de Ogum - Nasce em 2 de março de 1916, é iniciada aos 21 anos, em março de 1937. EM 1953, aos 37 anos, assume a Casa. Falece ao 51 anos, em 18 de outubro 1967. Dirigiu a Casa por 14 Anos;
§  No período de 1967-1974 a casa ficou sem atividades.
§  6 - Nilzete Austricliano da Encarnação - Yá Nilzete de Yemanjá - Nasce em 28 de fevereiro de 1937. Aos 28 anos, em 14 de dezembro de 1965 é iniciada. Aos 37 anos, em 1974, assume a liderança da Casa. Falece aos 53 anos, em 30 de março 1990, após 16 anos de gestão;
§  7 - Sivanilton Encarnação da Mata - Babá Pecê de Oxumarê - Nasce, em 30 de agosto de 1964 e é iniciado com menos de 2 anos, em 14 de dezembro de 1965. Em 1991, assume a casa com 27 anos. Mais de 20 depois, ainda é a maior liderança da Casa.

BIOGRAFIA DOS BABALORIXÁS FUNDADORES DO AXÉ OXUMARÊ

Manoel Joaquim Ricardo - Babá Talábi de Ajunsun - Africano da Costa, funda o Ilê Oxumarê ainda em Cachoeira, no final do século XVIII. Morre em 20 de junho de 1865;

Antônio Maria Belchior - Babá Salakó de Sangò - Conhecido como Antônio das Cobras - Nasce em 1839, é iniciado aos 6 anos, em 1845. Em 1863 assume a casa de Oxumarê, aos 24 anos. Falece, aos 65 anos, em 14 de janeiro de 1904, depois de administrar a Casa por 41 anos;


Pai Antonio de Oxumare

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Antônio Manuel Bonfim (1879 - 16 de junho de 1926) - Babá Antônio de Oxumarê - Conhecido como Cobra Encantada, em alguns momentos também denominado de Antônio das Cobras - Nasceu em 1879, aos 7 anos, em 1886 é iniciado por Babá Talabi. Em 1904, aos 25 anos, assumiu a liderança da Casa de Oxumarê, um dos terreiros mais antigos de Salvador. Aos 45 anos, em 16 de junho de 1926, falece. Administrou a casa por 22 anos. Em seu lugar assumiu Mãe Cotinha de Yewá.

Alvo constante de perseguições, Antônio de Oxumarê, o Cobra Encantada, resolve transferir o Axé de lugar e muda a Casa da Rua da Lama para o antigo bairro da Mata Escura, atual Federação, fixando raízes até os dias atuais.

Maria das Merces dos Santos - Yá cotinha de Yewá - Nasce em 1886, aos 19 anos, em 1905 é iniciada. Aos 41 anos, em 1927 assume a casa e administra por 21 anos. Falece em 22 de junho de 1948, aos 68 anos;
Mãe Francelina de Ogun
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mãe Francelina de Ogun foi uma Iyálorixá do candomblé da Casa de Oxumare no período de 1947a 1954.

Era filha-de-santo de Mãe Cotinha de Yewá, abdicou do cargo pouco antes de morrer passando o comando para Mãe Simplícia de Ogun.

CONHECENDO OS TERREIROS MAIS FAMOSOS DA BAHIA

Motumbá meus amigos e amigas do blog.

Hoje vou começar a postar as histórias dos terreiros mais famosos da Bahia, bem como a biografia dos respectivos fundadores e sucessores.

Espero que gostem, e mandem sugestões.

AXÉ.