terça-feira, 24 de abril de 2012

PERFIL DE JORGE LUÍS - FILHO DE SANTO DE DOTÉ LUÍS DE IANSÃ




Jorge Luís ou Dofono D' Akueran, nascido para o Candomblé, no dia 23 de novembro de 2003, apesar de pouco tempo de santo Dofono D' Akueran é conhecido por todo o Rio de Janeiro devido sua força de vontade de aprender e ajudar a casa de pessoas amigas, que humildemente pedem a sua ajuda. Consagrado Opá Otun de uma das casas mais famosas do Rio de Janeiro, Dofono D' Akueran vem ao longo dos seus 07 anos de iniciado tendo aprendizado sobre os ritos africanos.

ILÊ ASÉ IGBA ONIN ODÉ AKUREAN

Ilé Àsé Igba Onin Odé Akueran 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Ilé Àsé Igba Onin Odé Akueran - Casa de Candomblé localizada no Alto Maracanã - Região Metropolitana de Curitiba, Colombo. Casa de raiz Jêjê-Nagô, com raízes no Terreiro do Bogum e no Terreiro do Gantois fundada em 1974. 


História 

José Francisco Pereira, ("Odé Otaioci"), conhecido também com Zé Francisco do Oxossi, é um babalorixá do Candomblé. Foi iniciado por Raimunda de Ogum, raspado na rua sete de setembro em Lagoinha - São Paulo, filho de Odé Sambo e Oiá Onira. 

É neto de Vicente de Matatu (ketu), bisneto de Rerê Doné Romana de Possú (jeje) e tataraneto do Ventura de cachoeira, da nação nagô-vodum. 

O primeiro barco tirado por Ode Otaioci foi em 1961, sendo feitos um xangô e uma oxum. 

Em meados de 1974 desembarca em Curitiba disposto a plantar aqui uma semente da cultura Afro-Brasileira através da sua religião – o candomblé, planta os axés do Ilê Asé Igba Onin Ode Akueran - Casa do Pai Francisco, Casa de candomblé de raiz Jêjê-Nagô, com raízes no Bogum e no Gantois, na Rua Almirante Alexandrino, 76 -São José dos Pinhais, localidade conhecida como Boneca do Iguaçu, atual Jardim Santos Dumont, e inicia seus primeiros Iaôs no ano de 1975, tirando duas Iansã e uma oxum, de lá pra cá sua descendência já ultrapassa as 1500 pessoas estando em sua quarta geração entre filhos, netos e bisnetos de santo. 

Em 1979 registra o estatuto de sua Casa de santo com o nome de “Casa do Pai Francisco” e estende sua ação religiosa para a área social. Mais tarde, em decorrência das ação sociais, surge o “Centro de Estudos e Pesquisas da Cultura Afro-Brasileira-CEPECAB”. Neste mesmo ano, recebeu o titulo de príncipe do candomblé no estado do Paraná, que foi comemorado com uma enorme festa religiosa. 

Falece em 12 de maio de 2000, em São Paulo e a casa fica fechada durante 7 anos em ritual de axexê, durante este período a casa fica sob o comando da Ekeji de Odé, Iyá Tuty. 

Em maio de 2007 os ritos de axexê são encerrados e casa reabre com a Festa de Odé, ocasião em que a Ekeji Tuty recebe o cargo de Iyalasé, como forma de restaurar a linha sucessória. 

O Cargo de Iyálasé da casa foi entregue a Ekeji Tuty, pelos Orixás do Babakekere da Casa, João de Odé e pelo Baba Oju, Cafu Milodé. Atualmente a casa encontra-se em plena atividade sob a responsabilidade da Iyalasé Tuty da Oxum, cumprindo todos os ritos e obrigações, bem como a realização das festas públicas anuais. Exu em Fevereiro, Ogum em abril, Oxossi em junho, Olubajé em agosto, Iabás em dezembro e Oxalá em janeiro. 

O Ilê Asé Igba Onin Odé Akueran foi umas das primeiras casas de candomblé de Curitiba, mais precisamente a terceira casa de candomblé a se instalar em Curitiba e responsável pela disseminação do culto no estado do Paraná e proximidades. Hoje grandes casas abertas na Capital e interior do Paraná, e até nos países do cone sul são descendentes diretas de Odé Otaioci. 

Dentre os babalorixás e Iyalorixás filhos da casa podemos citar: Cafu Milodé, João Carlos de Odé, César de Iansã, Neuza de Iansã, Cida de Ogum, Dulce de Iemanjá, Rose de iemanjá, Togunsi do ogum, Marisa de iemanjá, Cida de Oyá, Iyá Quatesi, Talesi, Saulo de Iansã, Ofaneji, Pedro do Omolu, Iyá comendadora Carmen S. Prisco de Opará do Ile Iyálásé iyálòóde Osun Opará Oromilade, em Praia Grande, iniciada em São Paulo no terreiro do Jardim Presidente Dutra. Hoje, 32 anos depois a Casa do Pai Francisco, através de Iyá Tutty, dá continuidade ao trabalho começado por ele, que por ser jornalista, em vários jornais de renome, usou de toda sua influência para preservar a cultura afro-brasileira, resgatar os valores humanos e trabalhar a igualdade social, através de suas ações religiosas e sociais.

ORAÇÃO DE OXOSSI



Oh, grande senhor caçador do interior das matas, patrono e criador de todas as tribos. Posso chama-lo de senhor:

Odé Ibualamú;
Odé Akueran;
Odé Fibô;
Odé Èrìnlé;
Odé Karê;
Odé Otin;
Odé Dana Dana.
Mas para nós os seus filhos preferimos carinhosamente chama-lo de Òsòòssí, porém pai se fossemos mais profundos em sua existência o chamaríamos de
Òsòtokansòsò "O grande caçador de um flecha só". 

Pai, por sermos humildes membros de sua tribo pedimos ao senhor que nos traga uma mesa farta com caça em abundância, nos mantendo saudáveis e protegidos da grande matilha de lobos carniceiros que sempre que
podem tentam nos atacar.

CONHECENDO O ORIXÁ OXOSSI AKUERAN


AKUERAN:  Um título que faz referência ao fato de se matar a caça, é o que faz todo caçador. Velho, come carne crua, culto realizado na madrugada. Tem fundamento com Oxumarè e Osónyín e Exu. Muitas de suas comidas são oferecidas cruas. Ele é o dono da fartura, ele mora nas profundezas das matas. Veste-se de azul claro e tiras vermelhas, suas contas são azul claro. Seus bichos são: papagaio e arara, tira-se as penas e solta-se o bicho. Senhor do couro dos animais grudados nas paredes das casas de ásé, representando que ali houve um sacrifício e que ali, houve alimento para a sociedade.