sábado, 10 de março de 2012

A QUESTÃO DO PECADO NO OLHAR DO CANDOMBLÉ – PARTE I

Após terminar nosso ESTUDO SOBRE A CRIAÇÃO SOB O OLHAR DO CANDOMBLÉ, dividido em três (3) partes. Estamos agora nos preparando para abordar este novo tema que para os CATÓLICOS tem um peso enorme.

Peso este, já não enxergado da mesma forma pelo CANDOMBLÉ. Estou falando do PECADO ORIGINAL, ou como os protestantes falam, a CULPA ORIGINAL, Gn 3; 1 – 4.

Na BÍBLIA SAGRADA CRISTÃ, o texto se dá em torno de IROKO (ARVORE DO CONHEÇIMENTO DO BEM E DO MAL), e da primeira (1ª) aparição da grande serpente. A mesma que no estudo sobre a criação, destacamos sua importância em maior valor entre os animais rasteiros, por sua astúcia, inteligência e sabedoria; estou me referindo à OXUMARÊ.

Gn 3; 1 diz: “A serpente era o mais astuto de todos os animais dos campos que Olorum havia formado”. Neste trecho, percebemos claramente a descrição deste Orixá, que não permite que coisas escondidas permaneçam muito tempo, desta forma, colocando tudo as claras.

Por andar entre as ervas, conheceu alguns de seus segredos, exercendo sobre as enfermidades o seu lado curandeiro. Vemos que esta grande serpente mantém um diálogo com a primeira mulher sobre o fato de comer o fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal. Fruto este proibido por Olorum de se comer.

O segredo deste dito fruto, que pode conter toda uma simbologia, ao relatar que não seria a morte em si o grande segredo, nele contido. Mas, o fato do homem, vir a conhecer o seu lado divino, discernindo coisas entre o bem e o mal. De fato percebemos que OXUMARÊ, procurou esclarecer fatos escondidos, e colocando de forma clara o que aconteceria.

Para os cristãos, a representação desta dita “serpente”, seria na verdade um símbolo bíblico dentro de toda a simbologia teológica. É representado ou indica a “força da tentação” para uns; e do “diabo” para outros, conforme sua crença.

Mas percebemos na verdade a origem do livre arbítrio, pois o fato de comer-se o fruto ou não, poderia ter sido decidido naquele instante. Como de fato ocorreu: o fruto foi ingerido. Este fato, repetiu-se novamente quando aquela mulher foi oferecer ao homem que podia recusá-lo, mas pelo livre arbítrio, acabou consumindo o fruto também.

Após estes fatos, percebemos outro diálogo entre a criatura (homem), com o Senhor Deus (representado por Oxalufã, que soprou em suas narinas). Diálogo este, que demonstra a consciência do homem que se esconde de Oxalufã, por sua vergonha em estarem nus. Percebe-se que todos os olhos da consciência sobre sua aparência física perante o Orixá, de fato se deu início.

Este fato persiste até hoje, onde cada Abian, yawôs, Egbomi, quem quer que seja o grau sacerdotal que for, não pode entrar de forma inadequada perante o Orixá. Muito menos na CASA DE SANTO, BARRACÃO, ROÇA, TERREIRO, ILÊ, QUARTO DE SANTO, seja o que for.

Prosseguindo o texto bíblico em questão, nos versículos de 11 a 13, do Capítulo 3, Oxalufã, questiona a situação. Como fruto vemos o resultado: a CULPA. Cada um assume  o seu erro, baseado na culpa do outro:
- mulher – culpa a Serpente;
- homem – culpa a Mulher;

Como resultado, OXUMARÊ, recebe como que uma maldição, vindo a andar sobre o seu próprio ventre (rastejar) e torna-se um temível perante as outras criações. Gn 3; 14 – 16.

Nesta situação, a primeira mulher recebe também o fruto de seu ato: o ÓDIO (asco) entre a sua descendência e da cobra. Uma situação física que continua até hoje, através do pavor e receio que o homem tem sempre ao lidar com uma serpente. No seu lado físico, a primeira mulher recebeu as dores de seu parto, de forma multiplicada. Bem como seus desejos perante o homem e sua submissão. Fato hoje ainda presentes no dia a dia da mulher. Bem como nas casas de santo, existem certos preceitos em que a mulher não pode exercer ou participar devido a sua condição do ciclo menstrual ou hormonal.

O homem também recebeu os frutos de seu ato, Gn 3; 17 – 19. A terra, tornou-se um lugar amaldiçoado, onde dela o homem deve tirar o seu próprio sustento, com trabalhos penosos. Ou seja, o homem recebe seu sustento, através do sacrifício no trabalho.

Ao falarmos “a terra seja maldita” faz-se uma ligação clara na MITOLOGIA DOS ORIXÁS, quando NANÃ (Senhora dos pântanos), recebe a incumbência e poder sobre a morte. Bem como, OMULU, nasce com seu corpo coberto pela varíola. Percebemos que neste ato, todo o reino da terra, recebe alterações em seu comportamento. Realidade contida, quando o homem recebe o conhecimento de seu retorno a terra de onde foi criado; Gn 3; 19b.

Mas perante esta situação, percebemos que o homem foi revestido de peles de animais e como as forças da natureza (Orixás), tornou-se conhecedor do bem e do mal. Houve a preocupação de todos sobre o homem, quando OXALUFÃ diz: “CUIDEMOS”,  Gn 3; 22. Ou seja, o homem é então zelado por todos os Orixás, que passam a operar em suas vidas.

Existe acima de tudo uma preocupação para evitar-se que o homem não venha a comer do fruto da árvore da vida, estou me referindo a ODUDUA. Fato que até hoje o seu culto é mais restrito que os outros Orixás.

Expulso do dito Ilê, que já sabemos tratar-se de Ifé, começando sua batalha pelo seu sustento.

Assim, espero que esta contribuição tenha sido prazerosa, lembrando que esta parte de nosso ESTUDO, vai ser dividida em duas utilizando outros Capítulos e Livros da Bíblia Cristã, sempre sob o olhar CANDOMBLECISTA.

Axé.
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Outra questão interessante é o termo que ainda hoje escutamos em algumas casas de santo: “Bolar no Santo”, ou “Sono do Orixá”. Uma realidade que também ocorreu neste capítulo da Bíblia Sagrada, no versículo 21, do Capítulo 2: “Então, o Senhor Deus, mandou ao homem um sono profundo”. Deste sono, retira-se uma costela daquele primeiro homem, para criar outra criatura para lhe fazer companhia; neste caso a primeira mulher.

Vemos que hoje, este mesmo profundo sono em certas ocasiões acontece, mostrando a necessidade de permitir o nascimento de uma nova criatura. O famoso nascimento do Orixá.

Espero que estejam gostando deste estudo e que não deixem de acompanhar cada parte.

Axé.


COLABORAÇÃO DE JOSÉ PEDRO MANUEL - CRIADOR DO BLOG OLHOS DE OXALÁ

ESTUDO SOBRE A CRIAÇÃO SOB UM OLHAR CANDOMBLECISTA – PARTE III

Com alegria venho novamente dar continuidade ao nosso estudo. Nunca esquecendo que a diferença é estarmos confrontando realidades contidas na Bíblia Sagrada Cristã, onde vemos claramente a presença do Candomblé, representados nos Orixás. Sabendo que estamos lidando com uma religião muito mais antiga que o cristianismo.

Nas partes anteriores, devemos nos recordar na criação do mundo através de Olorum, que se preocupou em criar as forças da Natureza, que nada mais são que os Orixás na sua forma mais pura.
Vimos a criação de cada parte que compõe hoje o mundo em que vivemos, mas devemos lembrar que cada Orixá tem seu elemento próprio que o separa até mesmo em Reinos. Reinos, estes que vamos falar a frente, pois é referente aos seis (6) dias da criação.

Hoje vamos falar da criação do homem, o ser, criação à imagem humana de Olorum como ele mesmo diz: “A sua imagem e semelhança” Gn 1; 26. Com a função de reinar, sobre os seres por Olorum criados: peixes, flora, animais, aves, a própria terra.

O mesmo que foi posto como parte fundamental do grande paraíso, o primeiro Ilê formado na terra, o grande Ifé.

Vemos que nesta criação houve a grande necessidade e participação de Oxum. Conforme vemos em Gn 2; 5 – 6, a criação não estava crescendo, pois não chovia. Mas que da terra subia um vapor que regava à superfície. Percebemos então que a realidade da presença fundamental de Oxum, como relata a MITOLOGIA DOS ORIXÁS é de fato concreta, para que a vida fosse gerada.

Mas não podemos nos esquecer do valor do elemento terra em tudo que se refere à vida também.

Vemos este assunto tendo início em Gn 1; 26 – 28, mas de fato os detalhes desta criação esplêndida, ganham destaque em: Gn 2; 7 “O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem tornou-se um ser vivente.”

Neste versículo bíblico, analisando mais profundamente percebemos três realidades reais que talvez nunca tivéssemos parado para pensar:

·         A ligação real do homem com Olorum, que se preocupou em criá-lo à sua imagem e semelhança; mostrando sua predileção.
·         A ligação do homem com o reino da terra: uma ligação clara e óbvia, que todos nós temos com Omulu, Senhor da Terra. Aquele a quem recorremos nos momentos de enfermidade e qualquer tipo de assuntos relacionados à saúde. Pois vemos claramente, que fomos modelados da Terra.
·         A ligação total com o Reino do Ar, onde Oxalá sopra nas narinas do homem de barro o sopro da vida. Razão esta, que se aplica: “Oxalá é Pai de todas as cabeças”; pois é ele que sopra em nós o ar da vida.

Outra realidade que percebemos na paisagem que o texto nos demonstra é um jardim, muito bonito, cheio de todas as espécies de árvores, plantas, ervas e flores por onde o homem passeia. Bem como aos seus cuidados estão os peixes das águas salgadas e doces, os animais das matas e dos campos. Gn 2; 8 – 9.

Mas percebemos outra realidade, de supra importância, que aconteceu neste fato bíblico muitas vezes já lido por muitos, mas que nem se deu a devida importância, Gn 2; 9: “A arvore da vida e do conhecimento do bem e do mal, plantada na parte central do jardim”. A primeira roça de Candomblé.

Esta árvore central que me refiro concretamente é o grande Orixá do conhecimento do bem e do mal. Estou falando de Iroko. Que até hoje, sua presença em qualquer roça de Candomblé, fica exatamente na parte central da Roça.

Outra realidade constante neste Capítulo da Bíblia Sagrada Cristã é novamente a presença de Oxum, representada por quatro rios, que correm o jardim irrigando toda a terra. Um dos quais, percorre uma região determinada com grande presença de ouro. Gn 2; 11.

Existe na verdade uma coligação muito forte entre o primeiro homem e o Orixá Ogum. Um dos orixás que já foram viventes na terra e que morreram se tornando depois um ser divinizado (Orixá).

No versículo 15, deste capítulo 2, percebemos que foi conferido a este mesmo homem o dever de cultivar e guardar o grande jardim. Ou seja, vemos que para exercer estas duas funções, ele devia criar armas de defesa bem como instrumentos de trabalho para cultivar a terra; condições claras do Senhor do Ferro, que confecciona estes tipos de ferramentas.

Outra questão interessante é o termo que ainda hoje escutamos em algumas casas de santo: “Bolar no Santo”, ou “Sono do Orixá”. Uma realidade que também ocorreu neste capítulo da Bíblia Sagrada, no versículo 21, do Capítulo 2: “Então, o Senhor Deus, mandou ao homem um sono profundo”. Deste sono, retira-se uma costela daquele primeiro homem, para criar outra criatura para lhe fazer companhia; neste caso a primeira mulher.

Vemos que hoje, este mesmo profundo sono em certas ocasiões acontece, mostrando a necessidade de permitir o nascimento de uma nova criatura. O famoso nascimento do Orixá.

Espero que estejam gostando deste estudo e que não deixem de acompanhar cada parte.

Axé.


COLABORAÇÃO DE JOSÉ PEDRO MANUEL - CRIADOR DO BLOG OLHOS DE OXALÁ

ESTUDO SOBRE A CRIAÇÃO SOB UM OLHAR CANDOMBLECISTA – PARTE II

Vimos na parte anterior as diversas origens das denominações da pessoa divina de Deus Criador, conforme a sua crença especifica. Bem como as forças da Natureza, divinizadas.

E como disse, teremos como ponto de partida o texto Bíblico de Genesis, Capítulo 1 que diz: “No principio, Deus criou os céus e a terra”.

Como disse anteriormente, sabemos que Deus na origem africana recebe o nome de Olorum.

Neste versículo vemos claramente a criação dos Céus e da terra: o masculino e o feminino na criação. O elemento ar presente nos Céus, vindo na pessoa de Oxalufã. E o elemento terra informe, prestes a receber e gerar toda a variedade de formas de vida; este elemento claramente representado pela Orixá mais velha, falamos de Nanãn Boroke.

Conforme o seguimento do texto bíblico, percebemos nos versículos de 3 – 5, a criação do dia e da noite, relacionados ao movimento da terra; estamos falando de Exú, que se movimenta em todo o andamento da criação.

Nos versículos de 6 – 8, vemos que Olorum criou um firmamento chamado Céus, diferente dos Céus presente no versículo 1, pois este é o que separa a atmosfera das águas, representado claramente por Oxaguiã, o Oxalá mais novo.

Dos versículos 9 – 10, percebemos a grande separação do elemento árido (terra) do elemento água. Estamos falando de Omulu e Yemanjá, que se repararmos bem, dentro de todas as lendas dos Orixás, estes estão sempre juntos, até mesmo na grande criação.

Dando seqüência nos versículos, percebemos uma grande preocupação na criação do planeta, de todas as espécies frutíferas ou não presentes nos versículos de 11 – 13, referentes a criação de Ossain.

Em todo o andamento, vemos dentro de uma das lendas dos Orixás, um deles ser chamado de “O grande Sol”. Um luzeiro que foi criado nos versículos compreendidos entre os versículos 14 – 19, estou me referindo a Xangô.

Mas se prestarmos atenção neste trecho também a presença de Yansã, que fez referencia a Lua nos Céus, como consta algumas histórias na Mitologia dos Orixás, referencias desta ligação e da Orixá Ewá, representada pelas estrelas.

Nos versículos de 20 – 22, percebemos uma grande preocupação central na procriação de seres marinhos e das águas doces, bem como de animais e aves do céu, ao falar no versículo o verbo “frutificai”, e “enchei as águas”, já se faz perceptível a criação da Orixá Oxum, a mãe da procriação, da maternidade.

Referente aos animais e aves, neste mesmo sentido, vê-se claro a criação de Logun Edé. Ao falarem “Pululem os rios de peixes”, percebemos claramente a criação de Obá, na junção das águas doces com águas salgadas.

Vimos que se deu principal importância à procriação representada nestes três orixás, para depois se relatar a própria criação da vida animal, através da fartura de seres vivos presentes no Orixá Oxóssi. Como vemos nos versículos 24 – 25.

Mas percebe-se nitidamente uma maior importância com os seres rastejantes em especial, falo de Oxumarê, que tem especial participação com o homem, em capítulos posteriores devido a sua astucia e sua sabedoria.

Ao criar o homem e a mulher, à sua imagem e semelhança, criou o Orixá mais humano possível. Aquele, que vai a frente, que forja os utensílios para trabalhar a terra, as armas para caçar, para construir. Estamos falando de Ogum, o Orixá guerreiro, que batalha por todos nós, abrindo nossos caminhos ao trabalho, presentes nos versículos 26 – 30.

Ao falar de Iroko, a grande arvore da sabedoria e do conhecimento, estamos adentrando no Capítulo 2 de Genesis da Bíblia. Quando relata o Paraíso. A grande arvore no centro do Paraíso, do conhecimento do bem e do mal, cujo fruto era proibido de se comer.
Interessante esta ligação, mas justamente quando se fala de Iroko, ele esta sempre presente no meio de uma roça de Candomblé (Ilê), protegido e respeitado, pela sua onipotência.

No próximo estudo, vamos nos aprofundar mais um pouco nesta questão.


COLABORAÇÃO DE JOSÉ PEDRO MANUEL - CRIADOR DO BLOG OLHOS DE OXALÁ

ESTUDO SOBRE A CRIAÇÃO SOB UM OLHAR CANDOMBLECISTA – PARTE I

Este assunto em questão faz parte dos inúmeros estudos que fiz, o CANDOMBLÉ NOS OLHOS DA BÍBLIA SAGRADA CRISTÃ.
Como é de conhecimento de muitos a BÍBLIA SAGRADA é o livro central da IGREJA CATÓLICA e que sofreu algumas alterações na realidade protestante, com a exclusão de sete livros de seu contexto.
Na realidade espírita também sofreu algumas mudanças baseadas nos estudos ALAN KARDEC, surgindo o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO DE ALAN KARDEC.
Agora nestas postagens, vamos acompanhar assuntos voltados ao CANDOMBLÉ, presentes na BÍBLIA SAGRADA. Sabemos que conforme nossa religiosidade, os ORIXÁS são forças na Natureza divinizadas.
São elas: Oxalufã, Oxaguiã, Yemanjá, Nanã, Omulu, Ogum, Oxossi, Ossain, Iroko, Ewá, Oxumarê, Xangô, Oyá, Obá, Oxum, Ibeji, Logun Edé e Exú.
Assim como no Budismo é de procedência oriental. O judaísmo de procedência Judaica. O Islamismo, é procedente do Islã. Os mórmons de procedência norte-americana. Assim o Candomblé é procedente dos Africanos.
Mas indiferente da crença, todos buscam conhecer, estudar, pregar, conforme suas realidades sobre a criação do mundo.
Assim como todos acreditam em Deus, o SER SUPREMO. O mesmo Deus, apesar de suas variadas denominações: JAVÉ, no catolicismo; BUDA, no budismo; IAHWEH, no judaísmo e protestantismo; OLORUM no Candomblé.
Também sabemos que cada Orixá é representado, por algum elemento da natureza, como veremos abaixo:
EXÚ – terra, fogo e os movimentos;
OGUM – terra, florestas, estradas e fogo;
OXÓSSI – terra, florestas e campos cultivados;
LOGUN EDÉ – terra e água;
OMULU – terra e o fogo do interior da terra;
OSSAIN – florestas e plantas selvagens;
OXUMARÊ – céu e terra;
NANÃN – águas paradas e lamacentas;
OXUM – águas doces (rios, cachoeiras, nascentes e lagoas);
OBA – fogo e águas revoltas (pororoca);
Yansã/Oyá – ar em movimento e fogo;
EWÁ – florestas, céu rosado, astros, estrelas, águas de rios e lagoas;
YEMANJÁ – águas doces que correm para o mar e as águas salgadas do mar;
XANGÔ – fogo, grandes chamas e raios;
OXALUFÃ – atmosfera e céu;
OXAGUIÃ – ar e atmosfera;
Assim vamos analisar a questão da criação do mundo, conforme também a criação das forças da natureza, baseados em Gn 1 (Genesis, Capítulo 1) da Bíblia Sagrada, bem como os devidos reinos, que são representados, pelos dias da criação que são seis(6), sendo que o sétimo dia, houve o grande descanso divino.
Aguardem a continuação do estudo para amanhã.
Axé.


COLABORAÇÃO DE JOSÉ PEDRO MANUEL - CRIADOR DO BLOG OLHOS DE OXALÁ