quarta-feira, 13 de junho de 2012

VIDEO SOBRE MEDIUNIDADE - SENSITIVOS




PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE MEDIUNIDADE - PARTE 4


85- Que pode acontecer ao médium que não leva a sério o esforço pela própria reeducação espiritual e julga que deve agir como instrumento da Espiritualidade apenas no horário da reunião?

Será um instrumento deficiente porque em uma hora apenas, não conseguirá liberar a sua mente de ideações inferiores cultivadas durante toda a semana. Dificilmente será um instrumento ideal para os guias espirituais. 

86- Particularmente no dia da reunião, qual o cuidado do médium quanto às atitudes e emoções que nutre?

Ser vigilante, selecionando suas atitudes e emoções para não se apresentar à reunião com lesões íntimas comprometedoras. 

87- Qual o procedimento adequado ao médium em casa, no trabalho, na sociedade e na via pública?

Adotar uma conduta cristã, com equilíbrio e constante vigilância nos pensamentos, palavras e atos

88- Em que o estudo do Evangelho colabora para o exercício mediúnico mais produtivo?

Da primeira à última palavra, o Evangelho é um convite para a auto-educação, base do exercício mediúnico com Jesus. 

89- Por quê estudar o evangelho se a Doutrina Espírita é por si mesma um código de moral e de conduta educativa?

A Doutrina Espírita é o repositório de valores que abre verdadeira perspectiva no conhecimento do Espírito, com vistas à sua evolução. O Evangelho, no entanto, é o código moral de libertação que nos cabe compreender em cotejo com nossa conquista íntima, a fim de darmos nova diretriz à nossa caminhada. "Jesus, a porta; Kardec, a chave." 

90- Podendo participar de apenas uma reunião semanal, o médium deve optar pela de estudos ou pela mediúnica?

Participar de uma reunião de educação mediúnica que contém as duas partes: Estudos evangélico-doutrinários e parte prática. Se não houver uma reunião destas características, preferir, enquanto não puder estar presente às duas, a de estudos, porque é a que nos levará à instrução mais diretamente. 

91- Quais as características de uma mediunidade deseducada?

Incapacidade do médium de controlar os Espíritos comunicantes, permitindo assim manifestações em momentos e locais inadequados, ou ainda, gritos, batimentos de pés e de mãos, atitudes incontidas, palavras obscenas etc. 

92- Numa reunião com a presença de médiuns, obrigatoriamente há de ocorrer comunicação ostensiva?

Não. Toda manifestação mediúnica deve ser espontânea. 

93- É conveniente ao médium interferir quando outro está dando uma comunicação?

Só em casos especiais, quando a interferência é proveitosa e com a autorização do dirigente. 

94- O animismo é útil, tolerável ou prejudicial na comunicação mediúnica?

Em todo fenômeno mediúnico a participação anímica do médium se faz presente. será útil, quando o médium evangelizado exterioriza de sua alma valores positivos e edificantes. Será tolerável, quando o médium, esforçando-se na superação de suas próprias deficiências, busca aprimorar, cada vez mais, o seu trabalho, transitoriamente mesclado com manifestações anímicas, nem sempre positivas. Será prejudicial, quando sistematicamente mescla as comunicações espirituais com a carga anímica eivada de conflitos e desequilíbrios da personalidade mediúnica. 

95- Como proceder o médium essencialmente anímico?

Aceitando com humildade a necessidade de aprimorar a sua atuação, o médium buscará no estudo perseverante, na freqüência às reuniões de educação mediúnica e colaboração de dirigentes capacitados a orientá-lo no exercício de suas faculdades, encontrar o roteiro para superar as suas próprias limitações. 

96- Que pensar do médium que, bem intencionado, busca monopolizar todo o trabalho da reunião, mesmo tendo outros médiuns presentes?

Deve ser cristamente orientado na reunião de educação mediúnica e alertado sobre a importância de se dar oportunidades a todos os médiuns presentes ao trabalho. 

97- Quais os riscos a que se sujeita o médium que só aceita os aspectos científicos e filosóficos da Doutrina?

Deixará de se beneficiar com os valores indiscutíveis que a Doutrina nos oferece, na sua feição de cristianismo redivivo. A ciência e a filosofia são fundamentos da Doutrina, mas o seu objetivo é a evangelização do Espírito. 

98- Quais os livros que devem, de preferência, ser estudados pelos médiuns e quais os indispensáveis?

De preferência: literatura espírita evangélico-doutrinária em geral. Indispensáveis: Obras da codificação e de estudos da mediunidade. 

99- O médium deve associar ao seu trabalho uma atividade assistencial de modo ativo e perseverante?

Sim. Deve aliar à ajuda espiritual que exercita nas reuniões mediúnicas, a prática da caridade objetiva junto dos necessitados do caminho. 

100- O médium deve fixar-se num determinado Grupo na execução de sua tarefa?

Sim, e permanecer nele enquanto atender às suas necessidades de progresso espiritual 

101- Até quando uma gestante deve trabalhar mediunicamente?

A gestante poderá trabalhar mediunicamente até o momento em que, em entendimento com a direção dos trabalhos, julgar que não está havendo riscos para ela e para o reencarnante. cada caso apresenta características próprias. 

102- O que o médium deve saber sobre sexo?

Nas questões do sexo conduzir-se com toda a responsabilidade, evitando abusos, desregramentos e degenerações. Encarando o assunto com o necessário discernimento, evitar ainda, alimentar tabus em sua mente que lhe acarretariam igualmente dificuldades no exercício mediúnico. 

103- A falta de assiduidade e de pontualidade compromete o trabalho do médium?

Sim. A ausência de disciplina é sempre prejudicial. 

104- Existe uma mediunidade mais importante do que outra?

Não. "Não é a faculdade mediúnica que te distingue, mas o uso que fazes dela." - Emmanuel. 

105- Qual o procedimento adequado do médium quanto às religiões?
Profundo respeito a todas as religiões. Elas existem atendendo às necessidades espirituais dos seus adeptos. 

106- Que pode acontecer ao médium que usa um "golinho", mesmo só como aperitivo?

Um simples aperitivo pode não ser prejudicial, no entanto, os grandes problemas com o vício do álcool, tiveram o seu início num simples "golinho". 

107- Que pensar do médium que gosta de anedotas, mesmo as tidas como de salão?

Uma simples anedota não prejudica, mas, normalmente, induz o interlocutor a contar outras e daí, poderá se degenerar para situações menos edificantes, inclusive estabelecendo campo de fácil acesso para obsessores. 

108- Qual o principal fator de segurança para o médium no trabalho?

Com o Evangelho no coração e a Doutrina Espírita no entendimento... Consolidaremos o próprio equilíbrio interior, correspondendo assim, à confiança daqueles que, na Espiritualidade Mais Alta, aguardam a migalha de nossa boa vontade. (Peralva) 

109- Que pensar do médium apaixonado por competições esportivas, políticas, carnaval, novelas, brigas de galo, jogo, coleções etc.?

Usar de tudo. Não abusar de nada. Eis o alerta evangélico. Toda vinculação apaixonada indica desequilíbrio e todo desequilíbrio é prejudicial ao exercício mediúnico. 

110- Como o médium deve proceder para identificar os Espíritos comunicantes?

Na psicografia, pelo conteúdo da mensagem. Nas demais pelo estado vibracional do comunicante. O médium não deve preocupar-se com nomes, mas com o conteúdo de suas comunicações. 

111- Que pode acontecer ao médium que se entrega à psicofonia, sem antes examinar as vibrações do Espírito?

Entrando em transe, sem uma análise prévia, pode deixar-se envolver por uma entidade em desequilíbrio a lhe causar sérios problemas e à própria reunião. 

112- Quais as características de uma reunião bem orientada?

Local adequado e reservado para as reuniões. Silêncio. Dirigente prático e instruído doutrinariamente. Pontualidade na abertura dos trabalhos, embora a flexibilidade no encerramento. Preces curtas. Leituras preparatórias. Médiuns educados. Controle nas comunicações. Caridade para com os sofredores. Compreensão evangélica para com os Espíritos endurecidos. Ausência de ornamentos e objetos estranhos à reunião. Análise criteriosa de todas as comunicações. Assiduidade, pontualidade e disciplina por parte da equipe, sempre em atitude respeitosa no recinto. Harmonia entre os integrantes da reunião. 

113- Como se processa a proteção espiritual de uma reunião mediúnica identificada com os princípios cristãos?

A Espiritualidade estabelece uma faixa de isolamento e proteção envolvendo: os componentes da mesa, as entidades admitidas à comunicação e os mentores espirituais da reunião. Uma segunda faixa (mais ampla), envolvendo entidades necessitadas que estão sendo objeto de assistência, embora sem acesso à mesa. Uma terceira faixa de isolamento e proteção, envolvendo todo o edifício, onde se processa a reunião, para evitar o acesso de entidades desordeiras, levianas e outras que poderiam aproximar-se do ambiente, com prejuízos para a reunião. 

114- As reuniões mediúnicas devem ou podem ser públicas?

De acordo com a Codificação não devem ser públicas e também por uma questão de segurança e de caridade para com os necessitados. 

75- Deve permitir-se no Culto do Evangelho no Lar manifestações mediúnicas, mesmo que apenas psicografadas?

Não. O Culto do Evangelho no Lar, destina-se especificamente à orientação evangélica de seus participantes. Mediunidade é para a reunião própria. 

116- Se contamos apenas com um médium desenvolvido e ele não comparece à reunião mediúnica, devemos ou não realizá-la? Mesmo que de desobsessão?

Sim. Nem sempre é necessária a manifestação ostensiva dos Espíritos. Toda reunião cristã é construtiva e importante para encarnados e desencarnados, mesmo sem comunicações. 

117- O êxito da reunião depende da presença de determinado médium?

Com exceção da reunião de materialização, as demais não dependem da presença deste ou daquele médium. 

118- É aconselhável ao médium, especialmente psicofônico, dirigir reuniões mediúnicas? Qual a pessoa mais indicada para dirigi-la?

Não. Porque na direção poderia ser envolvido mediunicamente, com riscos para a própria reunião. A pessoa indicada para dirigi-la é a que possua experiência e conhecimentos necessários para a tarefa, de preferência que não tenha mediunidade ostensiva. 

119- Deve a reunião ter médium especial, ou de cabeceira e tratá-lo como tal?

Não, porque todos somos irmãos necessitados de aprendizado e progresso, com responsabilidade e deveres próprios. 

120- Toda reunião mediúnica tem que ser aberta e iniciada com comunicações de Guias Espirituais?

Não. A presença deles é um fato. As suas comunicações devem limitar-se às conveniências, por eles mesmos determinadas. 

121- Quais as características de uma reunião mal orientada?

Consideramos apenas as práticas mediúnicas kardecistas, uma vez que em outros meios as características abaixo relacionadas, podem ser importantes, úteis ou necessárias, pelo que as respeitamos, sem restrições, em outros ambientes. 

Uso de velas, defumadores, banhos, cantos etc. Assistência de olhos fechados ou dirigindo-se aos Espíritos. Presença de crianças. Obrigação de receber passes na entrada ou na saída do recinto. 

Consulta aos Espíritos sobre objetos perdidos, pessoas desaparecidas, possibilidades de empregos, casamentos, assuntos financeiros etc. Dirigente sem prática ou conhecimento doutrinário, Impontualidade. 

Demora na abertura dos trabalhos. Recinto às escuras. Médiuns com mãos entrelaçadas ou espalmadas sobre a mesa. Evocação dos protetores para abertura ou encerramento dos trabalhos. 

Médiuns gesticulando, gemendo, batendo mãos ou pés, usando expressões inadequadas. Conversação durante os trabalhos; recinto desapropriado. Existência de ornamentos no recinto etc.