FRATERNIDADE RAMATÍS DE CURITIBA
CURSO "PREPARANDO-SE PARA O TERCEIRO MILÊNIO"1º módulo: Introdução ao estudo das obras de Ramatís
A MEDIUNIDADE NATURAL E A DE PROVA
O médium natural é aquele cuja faculdade é aquisição decorrente de sua maturidadeespiritual
Já o médium de "prova" é agraciado imaturamente com a faculdade mediúnica,destinada a lhe proporcionar o resgate de suas próprias dívidas cármicas.
O médium natural assemelha-se ao músico ou pintor já nascido com o "dom" espontâneopara exercer sua arte, à qual ele se entrega com facilidade e prazer. Já o médium deprova compara-se ao aluno que está sendo obrigado a estudar uma ciência ou arte para aqual ainda não apresenta qualidades espontâneas; então, precisa esforçar-seheroicamente para consegui-las, sob um longo treino, exercido entre vacilações, malogrose decepções.
Quando se distingue o médium natural do médium de prova, deseja-se apenas destacar aquele que é um instrumento espontâneo e superior da realidade espiritual, daquele querenasce na Terra onerado por uma obrigação de ordem cármica.Enquanto o médium em prova assemelha-se à lâmpada de vidro colorido, que dá a luzque ele filtra com a cor de que também é constituída, o médium natural lembra um focoluminoso cristalino, que irradia sempre a luz em sua pureza original.
O médium natural, o instintivo puro , que já possui o tesouro espiritual da intuição angélica, é aquele que mais recebe por mérito de sua maturidade e a "quem muito se pedirá", masao médium de prova, embora seja pobre espiritualmente, "maiores contas lhe serãotomadas", pois também "mais coisas lhe são conferidas" no serviço mediúnico, pararessarcir os seus pecados pregressos.
O que o médium natural alcança por via intuitiva, como decorrência espontânea de suaprópria sutilidade psíquica, e sem necessidade de quaisquer esforços ou adaptações forado tempo, o médium de prova, sem a linhagem superior para se situar espontaneamentenas faixas vibratórias das esferas crísticas, vê-se obrigado ao desenvolvimentoespinhoso, graduando-se através de treino exaustivo com os desencarnados imperfeitos,enfrentando as mais desanimadoras decepções psíquicas.Em face de a mediunidade ser manifestação natural do próprio espírito do homem, deve-se considerar, sem qualquer exceção, que
todas as criaturas são médiuns, porque transmitem para o ambiente da matéria os mais variados tons de seu espírito , assimcomo o homem sempre influencia os seus demais companheiros pelos seuspensamentos, atos e sentimentos.
Há homens que, devido ao seu espírito prenhe de otimismo, incessantemente afeito aoBem, são médiuns da alegria, da esperança, do ânimo e da confiança, sempre convictosdos elevados objetivos espirituais da vida humana.
Mediunidade natural e a de prova outros, pessimistas inveterados, vertem constantemente de sua intimidade psíquica o mau humor que tolda o azul do céu mais puro da jovialidade alheia, e se transformam indesejavelmente nos médiuns da melancolia, da tristeza, da descrença, da aflição e do desânimo.
A mente do homem encarnado é o campo que reflete a sua vida interior, assim como transfere para o mundo exterior tanto o seu comportamento anímico quanto os pensamentos dos espíritos encarnados ou desencarnados dos mais variados matizes, que o influenciam em suas relações cotidianas.
Não há duvida, pois, de que todas as criaturas são médiuns, pois a mediunidade não é faculdade adstrita somente a alguns seres, ou exclusivamente aos espíritas, mas todos os homens, como espíritos encarnados na matéria, são intermediários das boas ou más inspirações do Além.É evidente, entretanto, que a faculdade mediúnica se manifesta de conformidade com o entendimento e o progresso espiritual de cada criatura.
Em geral, as criaturas humanas ignoram ou não a sua faculdade mediúnica, porquanto,sendo esta fruto da sensibilidade psíquica, nem todos têm noção de quando participam dos fenômenos do mundo oculto, e assim, os confundem facilmente, tomando-os como se fossem manifestações comuns da vida física.Mesmo os homens que se dizem ateus, ou são descrentes da imortalidade da sua própria alma, nem por isso estão isentos da mediunidade, pois eles também podem ser instrumentos inconscientes de inúmeras ações, fenômenos e inspirações dos desencarnados.
1. MEDIUNIDADE NATURAL
Os médiuns naturais são aqueles que já gozam de sensibilidade psíquica avançada, cuja mediunidade é fruto exclusivo do seu aprimoramento espiritual.
São espíritos que já atingiram um alto nível moral e que, portanto, integraram-se à vida psíquica superior e que, quando encarnados, são mais sensíveis aos fenômenos do mundo oculto, embora isto não aconteça de modo ostensivo, mas apenas através da intuição pura.
A sua faculdade mediúnica é o sagrado coroamento do seu próprio aperfeiçoamento espiritual, em vez de uma "concessão extemporânea".São criaturas que se transformaram em centros receptivos das manifestações incomuns que transcendem os sentidos físicos; sua alta sensibilidade, fruto de avançado grau espiritual, afina-se incessantemente com os valores psíquicos do melhor quilate.
Mediunidade natural e a de prova facultando-lhes não só o conhecimento instantâneo dos acontecimentos presentes, como ainda as revelações mais importantes do futuro.
O abençoado dom da Intuição Pura foi a faculdade iniciática que serviu para que grandes espíritos que passaram pelo mundo terreno, como Buda e Jesus, entre outros, lideras semadmiráveis transformações no espírito do homem.
Eles tanto aferiram os fenômenos imediatos do mundo invisível, como ainda descortinaram amplamente a síntese dos acontecimentos futuros mais importantes da Terra.
O médium espontâneo e natural, em conseqüência da graduação moral e grau superior do seu espírito, dispensa qualquer treinamento ou intervenção técnica para relacionar-se com o mundo oculto, pois o consegue unicamente através de sua alta sensibilidade intuitiva.
Embora a maior parte dos médiuns naturais não guarde a consciência nítida e completa de grande parte dos acontecimentos sublimes de que são intermediários, eles se constituem nas antenas vivas avançadas que, sob a inspiração dos espíritos angélicos, fluem para a superfície da matéria as mais confortadoras esperanças e as mais importantes revelações.
Instrumentos exclusivos do Bem, eles distribuem orientações benfeitoras, advertências justas e incentivam todos os bons propósitos de vida.No âmago de suas almas, a "Voz Silenciosa" do Senhor os anima, orienta e revela sua obra, tal como faz a todos os seres; no entanto, só os puros intuitivos é que realmente O sentem em sua plenitude divina.
Embora esses seres não necessitem participar obrigatoriamente, e a horas certas, dos serviços mediúnicos tradicionais e oficializados na matéria, pois a sua natureza elevada os dispensa do peculiar desenvolvimento torturado da maioria dos médiuns em prova, e sob a atuação dos espíritos imperfeitos, eles são sempre os melhores intérpretes da verdadeira vida imortal.
Eles focalizam, numa visão global e fecunda, todas as manifestações gloriosas e concernentes à Criação, que restitui à humanidade as parcelas de fé destruídas pelos maus escritores, filósofos ou líderes religiosos ignorantes.
1.1 MÉDIUM INTUITIVO NATURAL
A mediunidade "natural", faculdade espontânea e intrínseca do espírito já sublimado, isto é, uma decorrência ou corolário do seu próprio grau espiritual, manifesta-se-lhe geralmente pela via intuitiva.
Aquele que usufrui da Intuição Pura, como percepção angélica, fruto abençoado de milênios de sacrifícios, renúncias e renovação moral na escalonada espiritual, apresenta as seguintes características:
• põe-se facilmente em contato com a Consciência Crística do Criador, pois já vive em sua intimidade o estado de paz e euforia das almas santificadas;
• não está sujeito a sofrer alterações que o contradigam espiritualmente na sua faixa vibratória já alcançada;
• é imune às influências menos dignas, pois não vibra com as modulações inferiores dosvícios, das paixões ou das seduções da matéria;
• não se dessintoniza com o Comando Angélico do orbe; sua alma filtra os pensamentose as revelações angélicas, assim como a lâmina diamantífera fulge à luz suave do Sol,sem se ofuscar o seu brilho natural;
• não exige que os altos dignatários da Vida Oculta desçam vibratoriamente até suaorganização humana para efetuar o serviço mediúnico, uma vez que ele se encontraligado permanentemente à fonte angélica e representa na Terra o seu prolongamentovivo;
• nunca apresenta contradições em sua mediunidade, a qual é somente a emanação desua própria graduação espiritual, dado que não há retrogradação na intimidade doespírito; a faculdade mediúnica é intrínseca à sua própria índole superior, não podendopoluir-se com as imperfeições do meio em que vive, porque não há decadência em seunível superior já consolidado;
• não pode causar nenhuma decepção às almas que o inspiram pela "via interior" e oinduzem a elevar o seu padrão espiritual do mundo físico, não estando, portanto,sujeito às frustrações muito comuns no intercâmbio mediúnico dos espíritos benfeitorespara com a Terra, como costuma acontecer com os médiuns "de prova".
• jamais precisa ser atuado para agir corretamente, uma vez que permanececontinuamente ligado ao pensamento crístico da vida sublime e, em qualquer momento, constitui-se na sentinela avançada do Alto sobre a Terra;
• quando pensa, deseja e age, ainda reproduz vivamente o alto grau da mensagemangélica porque, sendo íntegro no trato evangélico com todos os seres, em seus atosreflete sempre a vontade definitiva do Criador!Assim o foram Francisco de Assis, Antônio de Pádua, Krishna, Tereza de Jesus (Terezad'Ávila), Pitágoras, Buda, Jesus de Nazaré, e muitos outros anônimos que o mundodesconhece, pela sua grande renúncia e humildade!
O médium natural é o cidadão sideral que desceu de sua moradia sublime,mas sem se desligar do Plano Divino, cuja mente vibra sempre à distânciade qualquer pensamento ou resíduo moral menos digno.
• não se dessintoniza com o Comando Angélico do orbe; sua alma filtra os pensamentose as revelações angélicas, assim como a lâmina diamantífera fulge à luz suave do Sol,sem se ofuscar o seu brilho natural;
• não exige que os altos dignatários da Vida Oculta desçam vibratoriamente até suaorganização humana para efetuar o serviço mediúnico, uma vez que ele se encontraligado permanentemente à fonte angélica e representa na Terra o seu prolongamentovivo;
• nunca apresenta contradições em sua mediunidade, a qual é somente a emanação desua própria graduação espiritual, dado que não há retrogradação na intimidade doespírito; a faculdade mediúnica é intrínseca à sua própria índole superior, não podendopoluir-se com as imperfeições do meio em que vive, porque não há decadência em seunível superior já consolidado;
• não pode causar nenhuma decepção às almas que o inspiram pela "via interior" e oinduzem a elevar o seu padrão espiritual do mundo físico, não estando, portanto,sujeito às frustrações muito comuns no intercâmbio mediúnico dos espíritos benfeitorespara com a Terra, como costuma acontecer com os médiuns "de prova".
• jamais precisa ser atuado para agir corretamente, uma vez que permanececontinuamente ligado ao pensamento crístico da vida sublime e, em qualquer momento, constitui-se na sentinela avançada do Alto sobre a Terra;
• quando pensa, deseja e age, ainda reproduz vivamente o alto grau da mensagemangélica porque, sendo íntegro no trato evangélico com todos os seres, em seus atosreflete sempre a vontade definitiva do Criador!Assim o foram Francisco de Assis, Antônio de Pádua, Krishna, Tereza de Jesus (Terezad'Ávila), Pitágoras, Buda, Jesus de Nazaré, e muitos outros anônimos que o mundodesconhece, pela sua grande renúncia e humildade!
O médium natural é o cidadão sideral que desceu de sua moradia sublime,mas sem se desligar do Plano Divino, cuja mente vibra sempre à distânciade qualquer pensamento ou resíduo moral menos digno.