quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Yami Osorongá




Yami Osorongá 
( Atenção ) Não é recomendado a homens lidar com elas, pois são uma energia que protegem e defendem o poder feminino contra o masculino, , são extremamentes feministas.
Existem diversas maneiras de agradá-las, porém devemos ter cuidado, pois são uma força antiga e seu 
culto muito restrito.
Para tratá-la ou até assentalas Consulte Um babalorisá Ou Um Yálorisá 

Iyá Mi Ajé, que em Yorubá significa: Minha mãe feiticeira, ou também como é conhecida, Iyami Oxorongá, é nossa figura materna mais antiga citada no contexto yorubá, e existem uma série de mistérios que rondam essas entidades, isso devido ao fato de elas guardarem os segredos da criação, assim como Ifá.

As Yás, são detentoras do poder ancestral feminino, por isso fala através do Odú Oxê. Diz as mais velhas que, Iyami toma a forma de uma coruja, e se ela passar próximo a uma casa e grita é porque alguém vai morrer ou acontecerá algo ruim. Tem forte ligação com Oxum, Obá e Oyá, pois faziam elas parte da sociedade de Geledé, que tinha como objetivo fortalecer o poder feminino e se opor aos homens, e essa sociedade ainda é cultuada na Nigéria, o medo da ira de Ìyámi nas comunidades é tão grande que, nos festivais anuais em louvor ao poder feminino ancestral, os homens se vestem de mulher e usam máscaras com características femininas, dançam para acalmar a ira e manter, entre outras coisas, a harmonia entre o poder masculino e o feminino. 

e Aqui relato a relação das yami oxorongá e o ovo..

Quando Olorun criou os animais, que quando davam cria, elas eram fracas, e quase nunca vingavam, então Olorun pediu a ajuda de Ifá para saber o que podia ser feito para proteger a criação, foi então que Ifá orientou Olorun a ir até as Yámim Ajé, que elas teriam o segredo. Chegando ao pé da árvore sagrada onde morava nas mães ancetrais, Olorun as explicou o ocorrido e pediu que ela o ajuda-se, foi então que elas ofereceram o Ovo, e disse que ele iria proteger a vida, até que aqueles animais, como a cobra, a galinha, os oviperos em geral, pudessem estar prontos para nascer, e que o só calor materno poderia despertá-los. Por essa graça, Olorun deu as Yás, o poder sobre ajé, o ovo e suas propriedades.

Lembre-te elas possui liação initima com Osun e seus Yeyé São
Feitas da ave ( Coruja ) Boa tarde a todos maiores Informações 
No email ( ofairin888@hotmail.com) 

o bori ( Ebori )


Ebori ou Bori é um ritual das religiões tradicionais africanas e diáspora africana como culto de Ifá, Candomblé e outras, que harmoniza e diminui a ansiedade, o medo, a dor e a tristeza trazendo a esperança, alegria e a harmonia. É através do jogo de Búzios que o babalorixá recebe as instruções para realizar este ato ritualístico. Desta forma, o Bori é uma das of
erendas mais importantes que visa o bem estar individual no Candomblé. O Ritual de Bori é muito sério, complexo e profundo. Ori (Yoruba) significa, literalmente, cabeça e é, misticamente, o primeiro Orixá a ser cultuado. Seu objetivo é o de alimentar o Ori Eledá, seja qual for o sexo, raça, profissão, idade, nível social da pessoa.
Omin e Obi, por exemplo, são elementos indispensáveis no Bori. Omi, a água, representa paz, abundância e fertilidade enquanto o Obi é usado para aplacar a fúria das adversidades, alimentar e agradar as divindades.

EBORÍ- RITUAL LITÚRGICO OFERTADO AO NOSSO ÓRÌSÀ ORÍ

ÒRÚMÌLÀ disse que na porta de um quarto deveria haver um “ diafragma” na entrada IFÁ, a questão é “ Quem entre as divindades pode acompanhar o seu devoto em uma longa viagem sobre os mares sem retornar?” ÒÒSÀÀLÀ disse que Ele poderia acompanhar o seu devoto em uma longa viagem sobre os mares sem retornar. IFÁ perguntou “ O que Você fará se depois de caminhar uma longa distancia, andando e andando, e Você voltar à IFON e eles matarem uma galinha choca com seus ovos, e eles lhe oferecerem duzentos ÌGBÍN, temperados com vegetais e melão?” ÒÒSÀÀLÀ disse “ Depois de comer até estar satisfeito, Eu retornarei para minha casa”. ÒÒSÀÀLÀ disse que Ele não poderia acompanhar o seu devoto em uma longa viagem sobre os mares sem retornar. ÒRÚMÌLÀ disse que na porta de um quarto deveria haver um “ diafragma” na entrada IFÁ, a questão é “ Quem entre as divindades pode acompanhar o seu devoto em uma longa viagem sobre os mares sem retornar?” ELÉGBARA- ÈSÙ disse que Ele poderia acompanhar o seu devoto em uma longa viagem sobre os mares sem retornar. IFÁ perguntou “ O que Você fará se depois de uma longa caminhada, andando andando, e Você retornar para KÉTU, a casa de seus pais, e eles ofertarem um galo, e uma grande quantidade de EPO PUPA ?” ELÉGBARA disse “Depois que Eu comer até estar satisfeito, Eu retornarei para a minha casa”. ELÉGBARA disse que Ele não poderia acompanhar o seu devoto em uma longa viagem sobre os mares sem retornar. E assim IFÁ pergunta a todos os ÒRÌSÀ, inclusive a ÒRÚMÌLÀ e a resposta foi a mesma que Eles não poderiam acompanhar o seu devoto em uma longa viagem sobre os mares sem retornar. Então IFÁ pergunta “ A questão é quem entre todas as Divindades pode acompanhar o seu devoto em uma longa viagem sobre os mares sem retornar?” ÒRÚMÌLÀ disse “ Desde que a humanidade morre, o ORÍ é separada antes do enterro”. IFÁ disse “É ORÍ, só ORÍ é quem pode acompanhar o seu devoto em uma longa viagem sobre os mares sem retornar”. “ Se eu tenho dinheiro” “ É para ORÍ que eu louvarei” “Meu ORÍ é Você” “ Se eu tenho crianças na terra” “ É para ORÍ que eu louvarei” “ Meu ORÍ é você” “ Todas as coisas boas que eu tenho na terra” “ É para ORÍ que eu louvarei” “ Meu ORÍ é você” “ Você que não esquece o seu devoto” “ Que abençoa o seu devoto mais rápido que os outros ÒRÌSÀ” “ Nenhum ÒRÌSÀ abençoa um homem” “ Sem o consentimento de seu ORÍ” “ ORÍ eu te saúdo” “ Você que permite que as crianças sobrevivam” “ Uma pessoa cujo sacrifício é aceito pelo seu ÒRÍ” “ Deve rejubilar-se extraordinariamente” Este ITÒN do Corpo literário de IFÁ é apresentado por W. ABIMBOLA, em seu livro : IFÁ, an Exposition of Literary Corpus. Ele nos fala sobre o nosso ÒRÌSÀ ORÍ, o nosso ÒRÌSÀ interior, em toda a sua essência, força e grandeza. ÒRÌSÀ ORÍ o primeiro a ser louvado, é a representação particular de existência individualizada, é aquele que acompanha o homem do nascimento até a morte, norteando a sua caminhada, e assistindo ao homem no cumprimento do seu IPIN. Se o nosso ÒRÌSÀ ORÍ deixar de existir, a ligação entre o plano Divino e o nosso corpo humano também deixará de existir, isto explica o porquê do nosso ÒRÌSÀ ORÍ nos acompanhar até a nossa morte. O nosso Orí é o primeiro ÒRÌSÀ a ser louvado ao nascer o dia. O nosso ÒRÌSÀ ORÍ conhece as nossas necessidades em nossa caminhada pela vida, nossos acertos e desacertos, ELE tem os recursos adequados e todos os indicadores que nos permitem a reorganização para que possamos equilibrar a nossa vida com a essência energética positiva dos nossos ÒRÌSÀ ÈLÉÈDÁ. Ele tem como essência principal o equilíbrio do ser humano, concretizando assim a harmonia criada por OLÚDÙMARÈ, em sua força detentora e distribuidora de ÀSE. Esta é a razão pela qual o ato ritualístico do EBORÍ, é a forma de Louvação, Reintegração e Fortalecimento que utilizamos para o nosso ÒRÌSÀ ORÍ, quando Ele esta em desarmonia. É considerado o primeiro ÒRÌSÀ da existência (a essência real do ser). Deve ser assentado e louvado antes de qualquer outro ÒRÌSÀ, depois de ÈSÙ no ritual do EBORÍ para uma INICIAÇÃO, pois só o nosso ÒRÌSÀ ORÍ permite a compreensão para a nossa Incorporação com o nosso ÒRÌSÀ ÈLÉÈDÁ. EBO- OFERENDA ORÍ- CABEÇA Este ritual deve sempre ser precedido de um “ Jogo de Búzios” para que este oriente o Sacerdote ( a) e defina a real necessidade deste ORÍ. O ato do EBORÍ é utilizado nas seguintes situações: - Como um processo de religação do ORÍ com o seu IPIN. Como ritual do processo Iniciático. - Como resposta á condições de stress ou fragilização das estruturas psicológicas da pessoa resultantes de situações particulares da vida. - Como ritual complementar a um EBO. - Como extrema necessidade resultante de forças energéticas negativas adquiridas. - Como anual agrado a ÁJÁLÀ MÒPÍN OBS- O Culto a ÁJÁLÀ foi trazido pelos nossos Ancestrais, a mais de 460 anos, época dos escravos. Muito importante lembrar sempre que o uso e a combinação a serem utilizados, os Sacerdotes (a) devem levar conta qual é a situação real deste ÒRÌSÀ ORÍ, ou seja, se Ele esta GUN ( nervoso demais) ou ÈRÒ ( calmo demais),para que se possa manipular os elementos corretos. Manipulamos também para este ato ritualístico do EBORÍ o ÈJÈ PUPA e o ÈJÈ FUNFUN. O EBORÍ com o ÈJÈ PUPA é usado quando estamos com muitos problemas na vida como perda de empregos, miséria, brigas, perigos, descontrole emocional, depressão ou doenças. O EBORÍ com o ÈJÈ PUPA dá força física, restabelece a energia vital e fortalece a ÈSÙ. O EBORÍ com o ÈJÈ FUNFUN é usado quando existem muitos perigos na vida, brigas, perigo de prisão, morte ou desequilíbrio total. O EBORÍ com o ÈJÈ FUNFUN, acalma e restabelece a essência vital. Temos em geral neste ato do EBORÍ um ritual básico a ser seguido, e este ato pertence às Nações KÉTU- NÀGÓ, ÈFÓN e IJÈSÀ, sendo por isto necessário que louvemos ÁJÁLÀ neste ato. ÁJÁLÀ MÒPÍN como já descrevi, é louvado dentro da cerimônia do EBORÍ, sendo um ÒRÌSÀ que pertence aos Cultos de origem YORÙBÁ. Cabe alertar que este ato Ritualístico do EBORÍ que temos dentro do Culto aos ÒRÌSÀ pertence “SOMENTE” aos seguimentos de Matriz Africana. Alguns Africanos YORÙBÁ possuem o hábito de fazer a cada quatro dias uma oferta ao seu próprio ORÍ, de certos elementos num ato simples como: OMI, OTÍ ÒIBÓ, EFUN, ÒRÍ VEGETAL, OBÌ ÀBÁTÁ e ORÓGBÓ. Esse ato de adoração é para proteção e agradecimento, é um EBORÍ no Culto à ORÍ. Aqui no Brasil temos duas cerimônias que usamos para a harmonização do ÒRÌSÀ ORÍ como Transmissão e Veiculação de ÀSE e como estabilização energética: - EBORÍ completo com todos os elementos ritualísticos que usamos como variadas oferendas alimentares, animais, bem como os Objetos símbolos sacralizados para o momento. - OBÌ neste ato são manipulados em quantidade menor os elementos ritualísticos. O que realmente importa é oferecer exatamente o que este ORÍ esta necessitando para a sua HARMONIZAÇÃO como VEICULAÇÃO E TRANSMISSÃO do Verdadeiro ÀSE Também tenho que abordar mais um grande” ERRO” que ainda persiste em ser transmitido de nossa Liturgia Ritualística “ o EBORÍ é oferecido ao ÒRÌSÀ ORÍ e não há ÒRÌSÀNLÁ ou YEMONJA. Cultuar o ÒRÌSÀ ORÍ é um direito de qualquer ser humano não há nada que impeça isso, mesmo que a pessoa seja um ÀBÍON. O IGBÁ ORÍ é o nome do assentamento sagrado do ÒRÌSÀ ORÍ. Cada IGBÁ ORÍ é uma representação material e espiritual dos OMO ÒRÌSÀ KON, captando constantemente as ENERGIAS VITAIS provenientes de OLÓDÙMARÈ – OLÓÒRUN. A iniciação no Culto ao ÒRÌSÀ significa o nascimento do ORÍ- INÚ. Sendo assim a partir da Iniciação, o ÀBÍON nasce para a Religião, como também para o SAGRADO; com a confirmação do seu ORÍ- INÚ, que passará a ter representação física no ÀIYÉ. O ÒRÌSÀ ORÍ é quem individualiza o ser humano, como no caso das impressões digitais, ninguém tem um ORÍ igual ao de outra pessoa, cada ORÍ é único e exclusivo. Por isto é que devemos ser criteriosos quando escolhemos o nosso BÀBÁLÓÒRÌSÁ ou a nossa ÌYÁLÓÒRÌSÀ, pois são eles que vão fazer com que a Essência, Transmissão e Veiculação de Àse em nosso ORÍ esteja presente em nossas VIDAS. Odábò Àse àse Babalorisá Kleber Ti Ogún Ori o orí apere fun !!!